A defesa da médica Virgínia Helena Soares de Souza, presa por suspeita de antecipar a morte de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, entrou na tarde desta quarta-feira (27) com pedido de habeas corpus para a acusada no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).
O advogado da médica, Elias Mattar Assad, alega falta de provas materiais na investigação para que a polícia pedisse a prisão da suspeita e para que a Justiça autorizasse a operação. Não há prazo para que o TJPR decida sobre o caso.
Virgínia foi presa no dia 19 de fevereiro enquanto trabalhava na UTI geral do Hospital Evangélico. Ela é investigada por envolvimento na antecipação de mortes de pacientes que estavam internados no local. A Polícia Civil investiga os óbitos que ocorreram no setor desde 2006, ano em que a médica assumiu a chefia da UTI. Outros três médicos e uma enfermeira também foram presos.
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UTI – fechada após o afastamento de toda a equipe médica e de enfermagem chefiada por Virgínia – o afastamento ocorreu depois de um pedido da Secretaria Municipal de Saúde da Capital – a UTI Geral do Hospital Evangélico ainda não tem data para reabertura, mas a direção do hospital começou nesta quarta-feira os trabalhos para contratação da nova equipe.
Os procedimentos da direção do Evangélico por enquanto envolvem apenas conversas com médicos e enfermeiros para que conheçam a UTI e iniciar processos de reabertura. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, não há previsão quando eles podem ser contratadoss nem quantas pessoas farão parte da nova equipe.