Nesta quinta-feira, dia 14, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 92 milhões de doações de sangue são registradas anualmente em todo o mundo. Esta data foi criada pela OMS com o objetivo de reconhecer o papel destes doadores na vida de pessoas que dependem de transfusões. No Brasil, somente 1,9% da população doa sangue regularmente.
A estudante Larissa Cardoso, 20 anos, faz parte desta estatística. "É muito significativo. Ajuda a salvar vidas e é um gesto de amor ao próximo". A conscientização é fundamental para que este número cresça e mais pessoas possam ser amparadas.
O sangue coletado pode beneficiar mais de um paciente e é distribuído para os hospitais e outros órgãos para atender as ocorrências de emergência e pacientes internados. "É recolhido 400 ml e separado em diferentes componentes, por exemplo, plaquetas, hemácias e o plasma (rico em proteínas). Ainda não existe nada comprovado pela medicina que substitua o sangue humano. Esta doação pode ajudar até quatro pacientes", afirma Selma Soriano, médica hematologista e hemoterapeuta da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo.
Leia mais:
Denúncias contra médicos por receita de hormônios cresceram 120% em um ano, diz CFM
Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná
Segundo a médica, a doação de sangue simboliza fraternidade, pois "doar um tecido do seu corpo sem ganhos diretos ou indiretos é um ato de solidariedade". Para realizar a ação, basta o doador estar com boa saúde, apresentar um documento de identidade emitido por um órgão de segurança pública e estar dentro das indicações citadas abaixo.