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Desde quarta-feira

Chuva suspende cesáreas na maternidade de Londrina

Larissa Ayumi Sato
Reportagem Local
07 mar 2019 às 14:32

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- Arquivo FOLHA
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As chuvas que caíram em Londrina na noite de quarta-feira (6) provocaram o fechamento do centro cirúrgico da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. A ala está em manutenção e, até o início da tarde desta quinta-feira (7), segue sem previsão de reabertura.

"O telhado da maternidade, em especial as calhas, acabou não conseguindo dar vazão a esse volume de chuva, por consequência infiltrou para dentro da laje a água que não conseguiu ser drenada. E aí, evidente que a água busca uma saída, e achou os focos de luzes do centro cirúrgico, começou a pingar e tivemos que interditar", detalhou o secretário de Saúde, Felippe Machado, que esteve na maternidade durante o ocorrido, juntamente com a equipe técnica da secretaria, para verificar o telhado.

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Desde às 7h desta quinta, a equipe técnica da Saúde se encontra na maternidade e também foi acionada a empresa terceirizada responsável pela manutenção predial das estruturas da secretaria de Saúde para que possa fazer as correções necessárias.

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Devido ao fechamento do centro cirúrgico, uma cesárea que estava marcada para ontem à noite precisou ser transferida para o hospital Evangélico. "Por conta dessa situação, avisamos o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) evidentemente para que não referenciasse pacientes que necessitassem de cesárea para a maternidade", explica Machado. "Lembrando que o atendimento da maternidade é de 60 a 70% de casos de parto normal, e esses casos estão sendo atendidos sem intercorrência, pois todas as salas de parto normal funcionando sem nenhum prejuízo", pontua o secretário.

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Quanto à previsão de reabertura do centro cirúrgico, Machado explica que não é possível precisar ainda porque depende das condições climáticas. "Se chover, isso pode atrasar. O pessoal está tentando drenar a água da laje, a empresa fazendo os levantamentos dos materiais necessários, para o quanto antes conseguir finalizar o serviço e voltar à normalidade", diz.


Edital de reforma

Machado confirmou que a secretaria de Saúde já finalizou a planilha para que a retomada da obra da maternidade. "Lembrando que é uma ampliação de mais de mil metros quadrados e também a reconstrução de toda a área existente da unidade. E a obra só foi interrompida porque a construtora não estava realizando de acordo com as condições contratuais. A nossa administração é intransigente com qualquer que seja o desvio em relação à conduta adequada. Assim, o contrato foi rescindido, nós multamos a empresa em R$ 1 milhão, aproximadamente e tivemos que recomeçar o processo licitatório, que será publicado muito em breve", comenta.


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