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Encontro discute tratamento de dengue no oeste do Paraná

Agência Estadual de Notícias
22 out 2013 às 15:24

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A Secretaria de Estado da Saúde reuniu nesta segunda e terça-feira (21 e 22), em Foz do Iguaçu, cerca de 120 médicos e enfermeiros para discutir a retaguarda de assistência aos pacientes com suspeita de dengue na região Oeste do Estado. A intenção é organizar uma rede qualificada de atendimento aos casos da doença, melhorando as condições de diagnóstico e tratamento dos pacientes.

O evento reuniu profissionais da rede pública e da rede privada de saúde. Os técnicos da secretaria apresentaram o protocolo de manejo clínico da dengue, com questões relacionadas aos sintomas, sinais de alarme, classificação de risco e procedimentos indicados para cada caso.

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O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o objetivo é chamar a atenção dos profissionais para a doença, principalmente nesta região que historicamente registra um grande número de casos.

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"Vários municípios do Oeste do Estado já passaram por epidemias e tivemos registros da circulação dos quatro subtipos virais da dengue na região. Por isso os profissionais devem manter atenção redobrada aos casos suspeitos devido ao risco da ocorrência de casos graves da doença", disse o superintendente.


De acordo com o médico da secretaria estadual da Saúde, Enéas Cordeiro, a possibilidade de envolver profissionais da rede pública e da rede privada de saúde é extremamente importante para alinhar as estratégias de assistência ao paciente. "Profissionais do SUS geralmente têm mais contato com a dengue, pois o Estado oferece capacitações constantes sobre a doença. Contudo, a rede privada também pode receber pessoas com suspeita de dengue e por isso eles têm que estar preparados da mesma forma", explica.

A qualificação das informações repassadas à área de vigilância em saúde também foi abordada durante os dois dias de evento. A equipe da secretaria elaborou uma norma técnica para orientar os municípios sobre como identificar, monitorar e encerrar os casos graves. A medida permite que os gestores tenham informações mais precisas e corretas sobre a situação da dengue em cada cidade, o que subsidia o desenvolvimento de ações de controle da doença.


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