Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Futuras Mamães!

Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Agência USP
03 jan 2014 às 16:01

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes. No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto. A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

"Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças", diz Daniela.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos". Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Chips da beleza

Denúncias contra médicos por receita de hormônios cresceram 120% em um ano, diz CFM

Imagem de destaque
Confira

Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Dezembro Vermelho

Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina

Imagem de destaque
Porecatu

Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná


No que diz respeito às práticas alimentares, foi questionado o número de refeições que a gestante fazia por dia, se ela fazia refeições no trabalho, na casa de amigos ou parentes, restaurantes do tipo self service e lanchonetes, o meio de transporte utilizado para ir fazer compras, se ela tinha o hábito de comprar alimentos em supermercados, mercearias, varejão ou feira livre, lanchonetes, padarias, lojas de conveniência ou vendedores ambulantes.

Publicidade


"Elas também foram perguntadas se costumavam comprar frutas e hortaliças para consumir em casa e com qual freqüência, se frutas e hortaliças fossem mais baratos se ela consumiria mais, se ela considerava que consumia quantidade suficiente desses alimentos e se ela costumava ganhar frutas e hortaliças de vizinhos ou parentes".


As gestantes que reportaram fazer quatro ou mais refeições ao dia apresentaram maior chance de consumir uma maior quantidade de frutas e hortaliças quando comparadas àquelas que relataram menos refeições ao dia, independente de idade, escolaridade e classe econômica.


"As gestantes que consideraram que consumiam frutas e hortaliças suficientes também apresentaram maior chance de consumir uma maior quantidade de frutas e hortaliças quando comparadas àquelas que não consideravam, independente de idade, escolaridade e classe econômica", aponta a nutricionista.

Daniela afirma que uma alimentação adequada durante a gestação é fundamental para que a gestante consiga suprir as suas necessidades de energia e nutrientes, que estão aumentadas, e para que ela tenha um ganho de peso adequado neste período, evitando complicações futuras. "É importante que a gestante esteja consciente disto e que o profissional de saúde saiba orientá-la e motivá-la a ter hábitos alimentares saudáveis nesse período", conclui. A pesquisa foi orientada pela professora Daniela Saes Sartorelli, da FMRP.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo