O juízo da 2° Vara do Júri de Curitiba negou o pedido de nova prisão da médica Virgínia Soares, acusada de antecipar mortes de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba. A informação foi dada pelo advogado de defesa da acusada, Elias Mattar Assad, nesta quarta-feira (3).
O pedido para retomar a prisão da médica foi feito pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), com a justificativa de que a acusada poderia atrapalhar as investigações. Ela foi solta no dia 20 de março, um mês depois de sua prisão, que ocorreu no dia 19 de fevereiro.
Apesar da confirmação do advogado de defesa, o Ministério Público disse que não vai se pronunciar sobre o caso até ser notificado oficialmente da decisão da Justiça. Mesmo com a permissão para continuar a responder o processo em liberdade, a médica deve comparecer, uma vez por mês ao Tribunal do Juri.
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A última vez em que esteve perante o juiz foi na segunda-feira (1), quando falou pela primeira vez à imprensa desde que foi solta. Ela disse que confia na Justiça, que, segundo ela, precisa de tempo para esclarecer o caso.