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Campanha nacional

Londrina recebe posto para diagnosticar câncer de pele

Redação Bonde com assessoria de imprensa
26 nov 2013 às 14:41

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- Divulgação
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Usar o filtro solar corretamente e respeitar os horários de exposição ao sol são os primeiros passos para cuidar da pele e evitar problemas com a saúde, principalmente, o câncer. Para esclarecer dúvidas e lembrar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico do câncer de pele, no dia 30 de novembro, das 9h às 15h, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizará uma campanha nacional. "Dermatologistas e equipe multidisciplinar examinarão gratuitamente a população", informa a dermatologista Flávia Prevedello. Em Londrina, a unidade vai funcionar no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o de pele é o de maior incidência no Brasil e é responsável por 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Na região Sul, segundo a dermatologista, a doença é mais frequente. "A etnia desta população mais caucasiana, ou seja, com a pele mais clara e com menos defesas ao sol, aumenta as chances deste tipo de câncer", afirma. Entretanto, pessoas de pele negra também precisam tomar cuidados. O câncer de pele pode atingir também áreas que não são expostas ao sol, como a planta dos pés, mucosa e pele da área genital. Além do sol, outros fatores podem favorecer o câncer de pele, exemplo: maus hábitos de vida (como fumar, consumir álcool e a má alimentação), alterando as defesas do corpo. Também, infecções virais crônicas, causadas pelo HPV, úlceras de longa data, cicatrizes de queimaduras, são facilitadores de risco para o câncer de pele, explica a dermatologista.

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Para a prevenção, segundo a Dra. Flávia, é fundamental usar o filtro solar, evitar o sol entre 10h e 16h e tomar cuidados nos dias nublados. "Em lugares que o sol aparece com baixa frequência também é necessário usar o protetor solar. A radiação ultravioleta, mesmo em baixa intensidade, atravessa as nuvens. Nos dias de mormaço, a pele pode sofrer queimaduras se estiver sem proteção", alerta. O filtro solar deve ser aplicado no rosto, no pescoço e em regiões que estarão descobertas pelas roupas, como no dorso das mãos, antebraços e nuca. "Todas essas áreas que ficarão expostas ao sol precisam do protetor solar. Além disso, o uso deve ser diário e a aplicação feita várias vezes ao dia, a cada três horas", aconselha. "Roupas apropriadas, chapéu, guarda-sol e óculos de sol ajudam a bloquear os raios ultravioletas", acrescenta.

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Diagnóstico

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O câncer de pele pode ser dividido em melanoma e não-melanoma (para este há algumas variações). O mais comum, de acordo com média é o Carcinoma Basocelular (não-melanoma), que afeta células basais da camada mais profunda da epiderme (parte superior da pele). "O mais agressivo é o melanoma, originado nas células produtoras da melanina, que define a cor da pele. Porém, mesmo um câncer pouco agressivo, em estágio avançado pode dificultar a cura. O que aumentará as chances de sucesso no tratamento é o diagnóstico precoce seguido da avaliação do local atingido e o grau de invasão", esclarece.


Campanha Nacional SBD

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No dia 30 de novembro, das 9h às 15h acontece a Campanha Nacional para esclarecimentos sobre o câncer de pele, que faz referência ao Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, em 27 de novembro. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Paraná, terá 10 postos de atendimento: três em Curitiba e sete distribuídos nas cidades de Apucarana, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí e Toledo. Na capital, os locais serão a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital de Clínicas e o Hospital Evangélico.


Nestes postos, os especialistas farão atendimento e exames gratuitos e darão orientações para a população sobre a doença. "Caso seja detectada uma lesão com suspeita de câncer de pele em algum paciente, será feito o encaminhamento para agendar o tratamento com o serviço credenciado", orienta a Dra. Flávia.

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A dermatologista recomenda que devem comparecer aos postos e realizar o exame preventivo, pessoas que apresentarem fatores de risco como:


- histórico de câncer de pele na família;

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- pele muito clara, que costumam ficar com vermelhidão e nunca bronzeiam;


- cabelos claros;

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- olhos claros;


- pintas pelo corpo;

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- sardas na face e/ou ombros;


- pinta que muda de cor;


- feridas que não cicatrizam;


ou aquelas que:


- já sofreram queimaduras pelo sol;


- já tiveram câncer da pele;


- ficaram expostas por um longo período ao sol sem proteção;


- são idosos;

- são albinos.


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