A garotinha Heloísa Aleixo dos Santos, de 4 meses, portadora de uma doença rara e que precisava de um novo coração para sobreviver, morreu na madrugada deste domingo, 14, no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. A menina de Pilar do Sul, região de Sorocaba, nasceu dia 5 de maio deste ano com cardiomiopatia hipertrófica e poderia se salva apenas com um transplante, mas não conseguiu um doador. Os pais haviam lançado uma campanha na rede social Facebook para incentivar as doações de órgãos.
O corpo do bebê foi sepultado na tarde deste domingo no Cemitério Jardim das Acácias, em Pilar do Sul. Os pais de Heloísa, Lidiane e Erick dos Santos, vão continuar a campanha para que haja mais doadores de todo tipo de órgão.
Desde o nascimento, o bebê permaneceu a maior parte da vida internado. A doença causa um aumento no músculo cardíaco, dificultando a saída do sangue e forçando o bombeamento. Ela precisava de um doador que fosse criança, com o corpo compatível. Como era preciso que o doador tivesse morte cerebral, a busca dos pais por um coração para a filha chegou a causar polêmica na rede social.
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A mãe explicou que expunha seu drama para conscientizar as pessoas sobre a importância de serem doadoras de órgãos e salvar vidas. O casal, que chegou a se mudar para São Paulo para acompanhar o tratamento de Heloísa, tem outra filha de cinco anos.
"Nossa Heloísa descansou nesta madrugada, dia 14. Agradecemos a todos pelas orações e apoio, continuemos em oração por nossa pequena", postou o casal na página da campanha "Um coração para Heloísa", na rede social. A página tem 22 mil seguidores.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.