Estudo, aponta que elas sentem má digestão pelo menos duas vezes durante o mês. 78% das mulheres acreditam que é preciso optar por cardápios saudáveis para evitar esse tipo de problema.
Segundo a pesquisa realizada pela marca Eparema em parceria com a Associação Paulista de Fitoterapia, as mulheres têm mais problemas de digestão do que os homens. O dobro das entrevistadas em relação aos homens que participaram do estudo reclama diariamente dos sintomas.
Isso tem uma explicação e está diretamente relacionada ao dia a dia desse público. O estudo tem o objetivo de compreender os hábitos e comportamentos de quem sofre distúrbios digestivos. Foram realizadas 400 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 50.
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De acordo com a pesquisa, 65% das entrevistadas acreditam que o estresse é um dos principais motivos para problemas como a má digestão, seguido da pouca mastigação e da falta de fibras e de exercício. "O estresse é realmente um fator que pode causar azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento.
Essa situação é muito comum nas mulheres, pois hoje têm uma rotina agitada e, muitas vezes, o corpo responde negativamente ao fato de correrem para executar tantas atividades num curto período de tempo", explica a nutricionista e especialista em fitoterapia, Vanderlí Marchiori, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.
Além do estresse, a alimentação inadequada, os exageros na comida ou na bebida e a pouca mastigação também foram citados pelos entrevistados como motivos que levam a problemas digestivos. Na pesquisa, 90% de todos os participantes disseram que podem ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas.
Entre o público feminino, 78% acreditam que é preciso optar por cardápios saudáveis para evitar esse tipo de problema. Por outro lado, 69% sentem culpa quando exageram no cardápio.
Mais informações sobre a pesquisa:
68% dos participantes acreditam que o estresse é o principal causador dos problemas digestivos.
A maioria dos entrevistados declarou sofrer de azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas vezes durante um mês.
Oito em cada dez pessoas se preocupam com a alimentação.
47% não deixam de comer algo, mesmo sabendo que poderá lhe fazer mal.
60% têm o sentimento de culpa pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são mulheres.
Os sintomas da má digestão acabam impactando primeiramente na rotina de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer.
90% disseram que poderiam ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios calóricos por opções mais leves.
Metade da amostra compra o medicamento que age contra dos distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto outros quase 40% compram apenas quando estão precisando.
Quase 90% acreditam que os medicamentos fitoterápicos podem ajudar nos problemas digestivos.
Apenas 7% disseram ir ao médico quando têm azia, má digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento.