A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) o quarto caso de febre amarela no Paraná, um homem de 35 anos que não tinha sido vacinado. Como o estado de saúde do paciente é bom, ele já teve alta hospitalar. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda está sob investigação.
O primeiro caso foi registrado em Antonina, no final de janeiro, mas o local de provável de infecção pode ter sido Guaraqueçaba. Os outros dois são de Adrianópolis, também na RMC, classificados como autóctones – quando a infecção do vírus se dá na própria cidade.
Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o Estado, porém, 43 já foram descartadas como febre amarela. As demais 68 estão sendo investigadas.
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A morte de macacos, que serve como um indicador da circulação do vírus, já ocorreu em 34 municípios paranaenses, mas até agora só está confirmada a existência do vírus em Antonina, onde morreram os primeiros macacos.
Com essas ocorrências registradas desde o início do ano, todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, a única forma de prevenção da doença. A recomendação é que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação.
OUTROS CUIDADOS - Como o período de maior incidência de febre amarela é no verão, a Secretaria de Estado da Saúde também orienta o uso de repelente, calças e camisetas de mangas longas, especialmente as pessoas que estão fora da indicação de vacina. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica.
Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. Como esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, como leptospirose, gripe ou dengue, é importante procurar atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários.