A cidade de Londrina possui pelo menos 10 obras interditas, embargadas ou abandonadas, que sem o cuidado necessário tornam-se um problema para saúde pública, principalmente no período de chuvas com o risco de proliferação do mosquito da dengue.
Na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (14), o vereador Roberto Fú (PDT) apresentou um vídeo com imagens de goteiras e águas empossadas em algumas construções abandonadas na área central de Londrina, região com o maior índice no último o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Liraa), realizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Entre as obras inacabadas, o vereador citou construções localizadas na rua Brasil, avenida Madre Leônia e uma estrutura ao lado do Cismepar, na Avenida Leste Oeste. "É uma grande quantidade de água de desce das lajes. Depois que para de chover, os moradores falaram que fica mais 10 ou 15 dias caindo água, que permanece empossada no local por semanas", relatou Fú.
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"Nós vamos localizar os proprietários para que providências sejam tomadas. A obra começa e depois que é interditada por alguma irregularidade, o local é abandonado e quem sofre é a população que mora nas proximidades", acrescentou.
O coordenador de endemias, Elson Belisário, explicou que a maior dificuldade dos fiscais é encontrar os proprietários das áreas abandonadas para realizar a vistoria. "Quando o espaço está aberto, nós fiscalizamos. O problema é o local fechado já que a gente não pode invadir", justificou.
Em algumas áreas onde vivem andarilhos, Belisário disse que a situação é ainda mais grave por causa do acúmulo de lixo. "Quando não conseguímos realizar a vistoria, nós encaminhamos os casos para Vigilância Sanitária", acrescentou.