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Gripe

Paraná recebe 140 mil tratamentos de Tamiflu

Agência Saúde
28 mai 2013 às 09:35

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A prescrição e o acesso rápido ao Fosfato de Oseltamivir, medicamento conhecido comercialmente como Tamiflu é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do antiviral.

O Ministério da Saúde possui estoque estratégico do Oseltamivir e mantém todos os estados abastecidos. Neste ano, foram enviados às secretarias estaduais 1.074.180 tratamentos do medicamento na fórmula adulto (75mg) e 162.900 caixas de uso pediátrico. Os estados, no entanto, já possuíam estoque do medicamento. Cada caixa contém 10 comprimidos, suficientes para um tratamento completo.

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Ao estado do Paraná foram enviados, neste ano, 140 mil caixas de Oseltamivir, sendo 120 mil caixas na fórmula para adultos (75 mg), 12 mil de 30 mg e 8 mil de 45 mg para uso pediátrico. Além disso, o estado possui em estoque de 176.022 tratamentos para adultos, 7.994 de 30 mg e 5.516 45 mg (fórmula infantil). Técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas.

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O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, facilitando o acesso ao tratamento. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.

O medicamento é recomendado a pessoas integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos - devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença "O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso", explicou o ministro.


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