Mais de 180 mil crianças receberam as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite, até as 14h deste sábado, primeiro dia da campanha nacional. Esse número equivalente a 25% do público-alvo. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do das 8h às 17 horas e em unidades volantes (mercados, praças, shoppings) estruturadas pelos municípios. Neste ano, por decisão do Ministério da Saúde, pela primeira vez as duas doses da gotinha serão ofertadas em apenas uma etapa. A campanha termina no dia 6 de julho.
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca que a vacinação é importante para manter o vírus da pólio longe do Estado. "Com uma boa cobertura vacinal diminuem as chances do vírus voltar a circular", disse.
No Paraná, a meta é imunizar no mínimo 95% (690 mil) das crianças menores de 5 anos. Na manhã deste sábado, dados do programa nacional de imunização mostravam que o município de Fernandes Pinheiro, região centro-sul, já tinha vacinado 90% das crianças.
Leia mais:
Denúncias contra médicos por receita de hormônios cresceram 120% em um ano, diz CFM
Saiba quais doenças dão direito à isenção do Imposto de Renda
Centro de Doenças Infecciosas amplia atendimento para testes rápidos de HIV em Londrina
Saúde investiga circulação do vírus causador da Febre do Nilo no norte do Paraná
Paulo Roberto Rodachinski, levou a filha Ana Lia para receber a vacina em uma unidade volante instalada na Boca Maldita, em Curitiba. "Seguimos todas as recomendações do pediatra e a vacina é imprescindível para a saúde da minha filha. Ela está com todas as vacinas em dia", disse.
O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, lembra que os pais devem estar atentos ao calendário de vacinação. "Não deixem de levar a Carteira de Saúde da Criança para os vacinadores conferirem se todas as doses recomendadas foram aplicadas" explica.
VACINA - A vacina contra a pólio é segura. Ela é indicada para todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde para que avaliem se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º, ou com alguma infecção, também devem ser avaliadas por um médico.