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500 municípios

Vacinação da dengue prioriza regiões com alta transmissão da doença

Folhapress
23 jan 2024 às 12:05
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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A vacina contra a dengue será disponibilizada em 39 regiões de saúde pelo Ministério da Saúde, priorizando aquelas com alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 do vírus. Essa iniciativa abrangerá mais de 500 municípios, visando imunizar crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos.

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Segundo disseram à reportagem pessoas que acompanham os preparativos, a escolha dessas regiões ocorre pela melhor efetividade da vacina contra o sorotipo 2 da dengue. Além disso, serão vacinadas pessoas de 10 a 14 anos porque corresponde à faixa etária com maior número de hospitalizações.

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A previsão do governo é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas em 2024.

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Regiões de saúde são conjuntos de cidades próximas que partilham características semelhantes. É uma medida usada para melhor organizar o planejamento e a execução de ações e serviços na área.


No estado de São Paulo, uma das regiões de saúde em que a imunização ocorrerá será a Baixada Santista, que é composta pelos seguintes municípios: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

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A reportagem apurou também que o plano de vacinação incluirá ainda as regiões de Grande Florianópolis (SC), Uberaba (MG), Vespasiano (MG), Feira de Santana (BA), Foz do Iguaçu (PR), Distrito Federal e Centro Sul (GO).


Além disso, serão alcançadas regiões que abrangem capitais, como São Paulo, Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE). O documento com o nome de todos os municípios estava em processo de conclusão nesta segunda-feira (22) no Ministério da Saúde.

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O Ministério da Saúde informou que chegaram ao Brasil, no sábado (20), as primeiras 750 mil doses da vacina contra a dengue, que serão oferecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A previsão é começar a imunização em fevereiro.


A chegada do primeiro lote acontece em meio a uma escalada no número de casos da doença no início de 2024.

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O primeiro lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses da vacina que foram fornecidas sem custos ao governo brasileiro pela farmacêutica Takeda. O Ministério da Saúde informou que adquiriu todas as 5,2 milhões de doses do imunizante -chamado Qdenga- disponíveis pelo fabricante para este ano. Elas serão entregues por etapas até o mês de novembro.


Oito estados e o Distrito Federal iniciaram 2024 com expressivos aumentos nos casos de dengue, de 100% ou mais em comparação ao mesmo período do ano passado.

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Os números são mais alarmantes no Sul do país, onde foram contabilizados 10.961 diagnósticos nas duas primeiras semanas do ano, somando os registros no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O salto é de 958% em relação ao mesmo período de 2023, quando 1.036 pessoas na região foram infectadas.


O Brasil fechou o ano de 2023 com um recorde de mortes por dengue, com 1.094 óbitos. Os dados foram extraídos do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

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O recorde anterior ocorreu em 2022, com 1.053 óbitos. O terceiro ano com mais mortes foi 2015, com 986 vítimas.


Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue ao SUS.
Desde que o registro da vacina Qdenga foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em março de 2023, publicações nas redes sociais passaram a questionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da demora na incorporação do imunizante ao SUS.
Atualmente, só é possível se vacinar na rede privada, onde o imunizante é ofertado por preços que variam de R$ 300 a R$ 800 a dose.


Pode receber o imunizante quem já teve dengue e também quem nunca foi infectado. No entanto, gestantes, lactantes e pessoas com alergia a algum dos componentes presentes na vacina não podem ser imunizadas com a Qdenga. A restrição também vale para pessoas com o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora.


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