O Governo do Paraná recebeu nesta terça-feira (14) do Ministério da Saúde (MS) o primeiro lote de vacinas Jynneos, destinada à imunização contra Mpox. Foram enviadas 981 doses ao Estado.
O público-alvo elencado pelo Governo Federal envolve pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros (que se identificam como homens), travestis e mulheres transexuais que tenham idade igual ou superior a 18 anos e status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.
Também estão no público-alvo profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.
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Conforme recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), o imunizante também estará disponível nas unidades de saúde para pessoas que tiveram contato direto com fluídos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.
“Estamos dando início ao processo de vacinação contra a Mpox, a partir deste lote enviado pelo Ministério da Saúde. É um passo importante, sobretudo para a população mais afligida por esta doença. Neste momento, a Secretaria da Saúde trabalha para maximizar a cobertura vacinal do público-alvo”, avaliou o secretário César Neves.
A vacinação acontecerá em duas etapas, com aplicação da primeira e segunda dose dentro de um intervalo de quatro semanas.
“Como iremos realizar a aplicação da segunda dose, a quantidade enviada pelo Ministério representa cerca de 50% do número de pessoas que se enquadram no público-alvo no Paraná. É importante que os públicos elencados compareçam ao local de vacinação, para garantir maior proteção contra esta doença”, afirmou.
CONTRAINDICAÇÕES
De acordo com o Ministério, o uso do imunizante é contraindicado para pessoas que apresentem ou possuam histórico de reação alérgica grave após a aplicação de uma dose prévia.
O Ministério da Saúde também não recomenda a administração simultânea deste imunizante com outras vacinas, devendo haver um período de 30 dias para sua administração.
Além disso, o Ministério destaca a necessidade de supervisão no momento da aplicação da vacina em pessoas que tenham histórico de reação alérgica grave após o uso de gentamicina, ciprofloxacino ou proteína do ovo de galinhas.
A vacinação é considerada segura para gestantes e lactantes. Pessoas que apresentem quadros febris leves como resfriados também poderão ser vacinadas. Já em casos de doenças febris agudas, é necessário aguardar a recuperação dos sintomas antes da vacinação.