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JOGADORES ANÔNIMOS

Existe tratamento para pessoas viciadas em jogos?

Sua Saúde-Folha de Londrina
28 jul 2009 às 21:45
O Transtorno do Jogo Patológico se caracteriza pela incapacidade da pessoa controlar o hábito de jogar. - Reprodução
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O que leva uma pessoa a ficar durante horas diante de uma mesa de cartas, de uma roleta, de um jogo de bingo, um caça-níqueis, em jogos de cassinos pela internet, ou até mesmo apostar por anos a fio, de modo obsessivo num jogo do bicho ou na loteria? Este tema vem ganhando importância crescente e fez com que em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhecesse este problema como uma doença: o Transtorno do Jogo Patológico, que se caracteriza pela incapacidade da pessoa controlar o hábito de jogar, a despeito de todos inconvenientes que isso possa proporcionar, tais como problemas financeiros, familiares, profissionais etc.

Jogar, para essas pessoas, provoca um prazer semelhante ao das drogas e a atitude geral do dependente do jogo, tal como nos casos de alcoolismo e drogas, acaba promovendo a exclusão de outras áreas da vida. Acredita-se ainda que o Jogo Patológico seja claramente mais comum entre os homens, porém essa posição vem sofrendo mudanças e o número de mulheres vem aumentando consideravelmente.

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Inicialmente, a sorte e vitórias são excitantes para o jogador, fazendo crescer seu otimismo e a freqüência com que busca essas atividades. Com o passar do tempo, seu investimento em jogos vai aumentando e comprometendo seus rendimentos, porém com o pensamento ‘mágico’, obsessivo e impulsivo, o jogador segue investindo para pagar suas dívidas. Esses fatores pressionam o jogador a jogar ainda mais, na esperança de ganhar uma quantia que possa resolver todos esses problemas.

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Apesar das graves conseqüências que possa provocar, de exaustão física e psicológica, incluindo o risco de separação conjugal, demissão, graves perdas econômicas, envolvimento com a Justiça, até o surgimento de depressão e pensamentos suicidas, mesmo assim, os jogadores compulsivos têm muita dificuldade em controlar o impulso de jogar, em admitir a existência do problema e pedir ajuda. É por isso que, normalmente, a aderência ao tratamento costuma ser pouca ou nenhuma, sendo importante o envolvimento da família.


Podem ser procurados programas de tratamento específico para Jogo Patológico (normalmente em universidades), ou a consulta periódica de profissionais capacitados, ou ainda a participação em reuniões de grupos de auto-ajuda como os Jogadores Anônimos, que funciona nas mesmas bases de alguns programas para dependentes de álcool.

Vânia Vargas, psicóloga


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