Bruno tinha apenas 10 anos no fatídico 1.º de maio de 1994, data em que perdeu o tio, Ayrton, e o Brasil ficou sem Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1. Hoje, com 22 anos, piloto da Fórmula 3 inglesa, o sobrinho do ídolo precisa driblar os corações apertados da mãe, Viviane, e dos avós, Milton e Neide.
O momento mais delicado de sua curta carreira, interrompida por pressão familiar após a morte do tio no GP de Ímola e retomada apenas no ano passado, aconteceu neste domingo (16), na primeira volta da etapa de Snetterton da Fórmula 3, competição da qual era líder e agora ocupa a terceira posição. Senna bateu no carro do mexicano Salvador Durán, perdeu o controle, capotou várias vezes e parou apenas na área de escape. "A primeira coisa que pensei foi em sair logo do carro", afirmou. "Minha mãe estava assistindo à corrida. Queria que ela visse que eu estava bem. Ela me apóia 100% e criou confiança, viu que eu tenho boas condições de fazer o que eu sempre quis."
Nesta terça-feira (18), sempre sob holofotes, Bruno estreou em Interlagos. Não em um carro, mas na passarela da São Paulo Fashion Week - desfilou para a Cavalera, grife que o patrocina. "Parei muito mais tempo do que queria. Tentei fazer do automobilismo um hobby, mas não deu." Agora, piloto e modelo de ocasião, admitiu. "O menos difícil é pilotar. Complicado é todo o resto."
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Fonte: Agência Estado