Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
CONFLITO

Governadores contrariam Bolsonaro e insistem em fundo para estabilizar preço de combustíveis

Fábio Zanini - Folhapress
01 fev 2022 às 10:15
- Reprodução/ Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Mesmo com a decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) de descartar a proposta de criação do fundo de estabilização para interferir diretamente no preço de combustíveis, os governadores decidiram insistir no tema e convidaram representantes do Congresso, da Petrobras e dos municípios para um encontro nesta quinta-feira (3).


A reunião será organizada pelo Fórum de Governadores, entidade representativa dos líderes dos estados e do Distrito Federal.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A proposta do fundo tem sido defendida há alguns meses pelos governadores, que mais recentemente criticaram a ideia do governo federal de incluir o ICMS, tarifa estadual, na PEC dos Combustíveis.

Leia mais:

Imagem de destaque
30 anos atrás

Acidente de Ayrton Senna não seria fatal em carro atual da F1, afirmam pilotos

Imagem de destaque
Chance de regularizar a situação

Motoristas têm até terça-feira para fazer exame toxicológico

Imagem de destaque
Mesmo ganhando

Pressão explica por que história de Verstappen sair da Red Bull não morre

Imagem de destaque
Entenda

Carro a álcool vai voltar ao mercado e terá opções híbridas


Em reação, os governadores decidiram prorrogar por mais 60 dias o congelamento do ICMS sobre combustíveis, como uma forma de tentar mostrar que a interferência dos estados sobre a alta dos combustíveis é mínima.

Publicidade


"A solução definitiva é o fundo de equalização, é ampliar refino no Brasil. O Brasil é produtor de petróleo, mas não faz a produção de óleo diesel na quantidade necessária. Estamos comprando de outros países. 


Por isso ficamos dependentes do preço internacional", diz Wellington Dias (PT-PI), governador do Piauí e coordenador no Fórum dos Governadores.

Publicidade


"Ampliar refinarias tem que ser uma prioridade, além de garantir as condições de ter um fundo de equalização para que haja um controle em relação a um preço adequado, a partir de uma poupança que possa garantir uma compensação", completa.


Sem o apoio do Executivo, os governadores pressionam pela votação do projeto de lei 1.472, de autoria da bancada do PT, que cria um programa de estabilização do preço do petróleo e derivados.


O projeto de lei foi aprovado no início de dezembro na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, disse que irá pautá-lo em fevereiro.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade