A juíza substituta da 1ª Vara Criminal de Londrina, Claudia Andrea Bertolla Alves, decidiu nesta segunda-feira (17) que André Luiz da Rocha, 22 anos, vai a júri popular pela morte de Marcos Luiz de Oliveira, 26. Ele foi assassinado com três tiros na madrugada do dia 26 de maio em um apartamento do Residencial Santos Dumont, na rua Leontina da Conceição Gaion, conjunto Ernani Moura Lima, região leste. Com o início do recesso do Judiciário a partir de 20 de dezembro, o julgamento só deve acontecer em 2019.
Na mesma decisão, a Justiça soltou Jonathan Henrique dos Santos, segundo acusado do crime. A magistrada entendeu que as provas produzidas contra ele são "frágeis" e que "não há indícios de que tenha disparado". A dupla foi presa por investigadores da DH (Delegacia de Homicídios) quase quatro meses após o assassinato.
Enquanto Santos foi solto, Rocha vai continuar preso preventivamente. Para a Polícia Civil, foi ele quem atirou contra Oliveira. Depois dos disparos, a arma teria sido escondida por um adolescente de 17 anos no próprio condomínio. O inquérito revelou que o homicídio foi praticado por causa de uma desavença entre o menor e a vítima.
Confissão
Durante interrogatório no Fórum, André Rocha confessou ter matado Marcos Oliveira. Ele afirmou que só tomou essa atitude depois do rapaz supostamente ter esfaqueado o adolescente. "Foi por nada, sem nenhum motivo. Comprei a arma após ele ter recebido as facadas", comentou à juíza. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do réu.