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Defesa protocola novo pedido para soltar suspeito de latrocínio

30 set 2018 às 15:18
- Divulgação
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Depois de ter uma liminar negada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, a defesa de Mateus Farias Alves da Silva, 24 anos, protocolou na última sexta-feira (28), na 4ª Vara Criminal de Londrina, um novo pedido de revogação da prisão preventiva.

Ele é acusado de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário Rafael Francisco Martins, 48 anos, na zona sul de Londrina. A vítima, junto com sua esposa, saía do condomínio onde morava quando foi abordada pelos assaltantes. Segundo a Polícia Civil, ele levou um tiro ao tentar desatar o cinto de segurança.

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Os advogados Leonardo Martins Félix, Guilherme Lucas de Almeida e Amanda Barbosa de Oliveira reforçaram mais uma vez ao juiz que cuida do caso, Luiz Valério dos Santos, que Mateus não teve participação no assassinato. A defesa justificou que o reconhecimento na 10ª Subdivisão Policial da esposa de Martins, que acabou sobrevivendo, não é compatível com as características físicas do rapaz.

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A mulher teria dito à Polícia Civil que um dos suspeitos "tinha cor negra, estatura, média, era forte e possuía cabelos curtos". Para a defesa, a descrição não bate com a fisionomia de Mateus, mas sim a de Martiliano Bispo Pereira, 19, também detido pelos investigadores. Além disso, a esposa do empresário teria pontuado ao delegado que Mateus estaria dirigindo o Palio usado posteriormente para fuga dos acusados, mas que não usaria óculos.

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No documento, os defensores incluíram um exame oftalmológico do Detran (Departamento de Trânsito do Paraná) de dezembro de 2017 mostrando que Mateus não pode dirigir "sem o uso de lentes corretivas". Outras duas testemunhas que depuseram confirmaram que o jovem não estava na região do Alphaville na hora da morte de Rafael Martins.


Para fortalecer o argumento, foram acrescentadas conversas de WhatsApp que Mateus teria trocado com amigos próximo ao horário do latrocínio e trechos do interrogatório de Martiliano e Lucas Oliveira de Souza, o terceiro suspeito preso na rodoviária de Apucarana. Eles confessaram o planejamento do crime e descartaram a ligação de Mateus no caso. A solicitação para a soltura dele - ou aplicação de medidas cautelares, como também foi sugerido - ainda não foi analisada pela Justça de primeira instância.

Três presos

Mateus Farias Alves da Silva, Martiliano Bispo Pereira e Lucas Oliveira de Souza estão presos de maneira preventiva e temporária, respectivamente. Na sexta passada, a polícia remeteu o inquérito ao Ministério Público, que irá ou não oferecer a denúncia. Os suspeitos, indiciados por latrocínio e corrupção de menores. ponderaramm que o tiro que matou Martins foi disparado por um adolescente de 17 anos, ainda não encontrado.


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