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Homem acusado de filmar funcionárias e clientes em banheiro de pastelaria vai continuar preso

09 mar 2018 às 18:49

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- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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Em audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (9), o juiz Paulo César Roldão definiu pela prisão preventiva de Martonio Alves Batista, dono de uma pastelaria localizada na zona oeste de Londrina e acusado de filmar funcionárias e clientes no banheiro do estabelecimento do qual é um dos proprietários. O caso está sendo investigado pela delegada Lívia Pini, do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente), porque menores também estariam envolvidas na denúncia.

O advogado Eduardo Caldeira, que defende Batista, pediu a instalação da tornozeleira eletrônica, o que não foi aceito pelo magistrado. No despacho, Roldão escreveu que o acusado "agiu de forma engenhosa e reprovável, colocando seu aparelho dentro da saboneteira do banheiro para gravar as funcionárias". Segundo o juiz, o equipamento captou mais de uma vez a troca de vestimentas das mulheres que trabalham na pastelaria.

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"Os fatos ocasionaram grande clamor público, abalando a ordem social, tanto que motivou o marido de uma das funcionárias a tentar alveja-lo (Batista)". O rapaz foi detido em flagrante e encaminhado para a delegacia. Marcas dos tiros ficaram nas paredes do comércio. Ninguém ficou ferido. Conforme o juiz, "nenhuma medida cautelar seria suficiente para resguardar a ordem pública".

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O celular com as filmagens teria sido quebrado pela esposa de Batista. Mesmo assim, o equipamento foi encaminhado para que a perícia tente recuperar as imagens. "Seria o ideal, mas as vítimas foram contundentes em afirmar que, quando abriram a saboneteira, o aparelho estava gravando. Uma adolescente ouvida confirmou que havia se trocado momentos antes da apreensão. Acho que isso é suficiente para o flagrante e a decretação da preventiva", disse a delegada Lívia Pini.

Procurado pelo blog, Eduardo Caldeira avaliou que a prisão de seu cliente "é arbitrária". Ele comentou que as mulheres que denunciaram o pasteleiro "entraram em contradição durante os depoimentos". Para o advogado, "há mágoas das funcionárias com o Martonio. Ele tem todos os requisitos, como emprego fixo e falta de antecedentes criminais, para responder o processo em liberdade", concluiu. O defensor assegurou que vai entrar com pedido de revogação da prisão.


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