Não foi desta vez que Helio Junior da Silva Campos, 30 anos, vai deixar a PEL 2 (Penitenciária Estadual de Londrina), na zona sul. É que o juiz da 4ª Vara Criminal, Luiz Valerio dos Santos, negou pedido de revogação da prisão preventiva pelo suposto envolvimento no latrocínio do policial militar aposentado Ernani Euzébio da Silva, 54, em janeiro deste ano. O crime aconteceu na residência do vizinho dele, na rua Irene Perine Acquarole, jardim Santa Alice, zona leste.
Segundo o apurado pela Polícia Civil, o subtenente levou três tiros no tórax, cotovelo e na região do peito após trocar tiros com um dos criminosos. Além de Helio, outros três rapazes foram denunciados pelo Ministério Público. São eles: Eugênio Rodrigues Rocha, 28; João Felipe Cardoso Rodrigues, 18, e William de Oliveira, 19. Todos continuam presos. Um quinto integrante, Ederson Cristiano Euflásio da Cruz, morreu em possível confronto com o Pelotão de Choque do 5º Batalhão no jardim São Jorge, zona norte.
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Ministério Público denunciou quatro suspeitos no latrocínio do subtenente Silva
Helio foi preso em sua própria casa, no jardim Santa Fé. No local, a polícia diz ter encontrado quatro munições de calibre 38. Diferentemente do citado no inquérito, a denúncia do MP descreve que o carro usado para dar fuga após o crime, um Ômega, pertence a Eugênio Rodrigues. A defesa alega que Helio teria sido agredido pelos policiais militares que entraram em sua residência e que não é o dono da arma utilizada para matar o subtenente Silva.
Porém, "para preservar a ordem pública", a Justiça manteve a preventiva do réu. "Constata-se que Helio teria envolvimento em um crime extremamente grave, sendo que sua suposta participação teria sido significativa para o êxito do delito".