A juíza Deborah Penna determinou que o Instituto de Criminalística providencie em até cinco dias uma perícia no celular de Luciano dos Santos Fernandes, 29 anos, baleado no final de janeiro por um policial da reserva depois de tentar roubar objetos de um estabelecimento comercial da rua Manoel Alves de Oliveira, no jardim Planalto, região norte de Londrina. A tentativa de roubo foi cometida juntamente com um adolescente de 16 anos.
Perto das 23h, o PM, que mora próximo ao comércio, estranhou a movimentação e foi conferir do que se tratava. Chegando na loja, deparou-se com os ladrões, que já estariam com os produtos prontos para serem levados. O policial resolveu atirar para impedir a fuga. Ele não ficou ferido. Os rapazes foram encaminhados pelo Siate a hospitais da cidade.
Sem risco de morte, Fernandes permaneceu internado na Santa Casa. Apesar da arma de fogo supostamente usada pela dupla não ter sido apreendida, o juiz Emil Gonçalves reforçou que o depoimento de testemunhas foi suficiente para decretar a prisão preventiva do acusado.
Com a nova decisão, proferida nesta segunda-feira (19), a Polícia Civil terá novos meios para descobrir o envolvimento de uma terceira pessoa no crime. "É plenamente possível que o aparelho contenha informações que auxiliem em eventual identificação do terceiro autor da prática delitiva. Aparentemente, ele conduzia um Gol", diz a magistrada no despacho.