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Suspeito de furtar crucifixo de igreja se recusa a ir à audiência de custódia

Além do Fato
05 out 2018 às 11:14

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- Facebook Santuário São Judas Tadeu
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Estava tudo pronto na VEP (Vara de Execuções Penais) para que o juiz Luiz Valério dos Santos recebesse Edynaldo Raimundo da Silva, 23 anos, para apenas uma das várias audiências de custódia marcadas para aquele dia. Ele é suspeito de quebrar uma janela do Santuário Apostólico São Judas Tadeu, na avenida Vicente Bocuti, no jardim Maria Lúcia, região oeste de Londrina, e furtar um crucifixo da igreja. Foi preso em flagrante pela Polícia Militar, acionada por vizinhos que estranharam o barulho na madrugada de 24 de setembro.


O tempo foi passando, e o magistrado estranhou a demora do detido. Desconfiado, pediu explicações ao Depen (Departamento Penitenciário do Paraná) do paradeiro do rapaz, conforme o próprio termo da sessão. A resposta um tanto quanto inusitada veio dois dias depois, em um ofício endereçado ao titular da VEP, Katsujo Nakadomari. Edynaldo, que assinou o documento, informou apenas que se recusou a sair da cadeia para a audiência e exames de lesões corporais no IML (Instituto Médico Legal) por vontade própria.

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Ele está preso preventivamente. Antes de ser indiciado por furto qualificado, negou ao delegado Jayme José de Souza Filho que tivesse arrombado a paróquia. "Eu estava descansando na calçada. Foi quando parou um Escort branco, o cara desceu e estourou lá. Quando os policiais chegaram, disseram que eu tinha quebrado a janela", explicou. Durante o interrogatório, confessou que havia rompido a tornozeleira eletrônica há cerca de três meses.

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O benefício foi concedido em abril depois que Edynaldo acabou condenado duas vezes pela 5ª Vara Criminal por furto. O diácono do centro religioso confirmou ao delegado que viu o jovem "com o crucifixo em uma das mãos". Moradores do bairro disseram à PM que viram outra pessoa pulando o muro, mas ela conseguiu fugir. O Ministério Público ainda vai decidir se oferece ou não a denúncia do caso.


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