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Andando com mortos-vivos

31 dez 1969 às 21:33
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Adoro fazer reportagens sobre coisas que curto.

Assim, além de trabalhar com prazer, coloco um ponto de vista mais pessoal no texto, para deixá-lo mais saboroso. Dessa forma, o jornalismo impresso acaba se aproximando do jornalismo dos blogs, que contém relatos em primeira pessoa e opinativos.

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Mas isso é papo pra outra hora. Agora, quero contar da minha cobertura da Zombie Walk no domingo de Carnaval, aqui em Curitiba.

Leia mais:

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Já ouvi esse papo antes. E cai no vazio

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Teu corpo não te pertence

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Bonitas de verdade: não é mulher, mas é bem feminina

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Voltando após pausa (meio) forçada

Nos anos anteriores, minhas filhas participaram e adoraram. Eu achei o máximo, claro. Tudo nesse evento me interessou: o tema, o fato de fazer parte do nosso carnaval alternativo roqueiro, juntar garotada, ser um evento que acontece em outras cidades do planeta, reunir fantasia, terror B e bom humor...

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Esse ano, com o Psycho Carnival mais firme e forte, contando até com apoio da prefeitura, a Zombie Walk prometia ser maior e melhor do que a do ano passado - e realmente foi.

Sexta-feira passada, propus pra Drica, a nossa editora aqui na redação de Curitiba (Adriana de Cunto), fazer reportagem lá. Ela topou na hora.

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Cheguei no Cemitério Municipal atrasada, passava das 16h. Mas o povo estava lá, reunido, numa boa. O atraso faz parte do negócio.

Muita gente fantasiada, outros terminando de se montar ali mesmo:

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A garrafa de xarope de groselha para fazer o sangue correr passava de mão em mão, e até de boca em boca para adoçar o hálito das pin-ups cadavéricas.


Minhas filhas foram com amigos, mas ficaram com preguiça de se fantasiar. Acho que se arrependeram, pois tinha lá uns mortos-vivos ótimos.

A noiva-cadáver chamou atenção, entre outras figuras bacanérrimas:

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Essa menina da foto foi pela primeira vez e caprichou:


Tratou de enfiar uma agulha no seio para mostrar que tem coragem de assumir seu lado podre.

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A reportagem impressa está na Folha nesta quinta-feira dia 26. Quer dar uma espiada, clica aqui e aqui.

A Drica achou melhor usar no jornal as fotos mais bacanas do Digão - nosso outro repórter de Curitiba que estava lá fotografando, engajado no Psycho Carnival em si. Minhas humildes imagens estão aqui neste blog (algumas).

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Aliás, me chamou atenção a quantidade de gente fotografando lá, com câmeras profissionais, que não eram da imprensa (além de eu, pela Folha, estava a equipe da TV Globo).

É a força dos blogs, sites e imprensa alternativa. Além disso, nesse Psycho Carnival tinha gente de vários outros estados e países. Com certeza muitos deles estavam registrando as imagens da nossa Zombie Walk.

Agora uma dica pra quem curte o tema. O site Zombie Pinups é farto no assunto e tem fotos de garotas mortas-vivas com esse visual incrível dos anos 50, filmes B e pulp fiction.

Essa é uma delas:

Beijos da Bia e até o próximo post!


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