Mais uma vez o passado volta a bater na minha porta.
Nas últimas semanas tive três experiências de regressão de vida amorosa.
O primeiro foi o Peter (o cara que conheci no começo do ano e que mora na Suíça).
Desde março, quando ele foi embora, o Peter me ligava vez ou outra.
Em todas as ligações, ele me dizia que sentia saudade e que me ligaria assim que voltasse ao Brasil. Como as conversas aconteciam sem muita freqüência, não levava nada muito a sério.
Mas no último mês os papos começaram a ficar mais preocupantes. Agora o Peter fala em conhecer minha família, viajar de férias comigo.
Pois bem... lembra que eu falei que queria arrumar um namorado?
Agora que existe a possibilidade real te ter um, tô em pânico!
Não tive coragem de falar para o Peter, mas acho que não estou preparada para levar nada a sério agora.
E vou usar as desculpas esfarradas que todo mundo usa nessas horas:
- minha vida no trabalho tá super corrida, não tenho tido tempo para namoro (na verdade não estou a fim de ter a responsabilidade de despender um tempo do meu dia para alguém)
- a gente não se conhece direito e podíamos ir com calma (eu até curto ficar com vc mas não vou te apresentar para pai e mãe e ficar fazendo planos).

Por que não falei isso ainda?
Sei lá! Acho que estou esperando mudar de idéia quando o Peter chegar em casa (um corpão daquele pode me fazer mudar de opinião!).
E ele também pode mudar de opinião quando me encontrar...
Não! Eu não virei uma baranga. Mas de repente o cara percebe que o que ele falou foi motivado pela distância de casa e a vontade de ter alguém que falei português por perto (Ah! Não sei se falei, mas o Peter é brasileiro. E eu falo português pra caramba!)

Enfim... vou esperar o próximo mês, quando o gato volta. Aí a gente vê o que faz.
Mas que eu estar assim é muita ironia, ah isso é!