Cansada dos casos rápidos e sem conteúdo que eu conseguia nas baladas, decidi mudar meu campo de atuação.
Não que eu não dê valor aos rolinhos e ficadas de uma noite! É fundamental a gente continuar treinando a paquera, o beijo, a conversa, para estar preparado quando alguém interessante chegar.
Como não chegava ninguém, resolvi procurar. Várias amigas e minha mãe também (e mãe tem sempre razão, até quando está errada) me falavam para eu freqüentar outros lugares além de bares de boates, uma vez que queria alguém mais bacana e duradouro.
Foi quando percebi que um cara da academia estava sendo mais amigável comigo do que o normal. Parava para conversar, arrumava os pesos para mim, fazia brincadeiras de duplo sentido... tudo muito suspeito.
Me interessei porque o Bruno (vamos chamá-lo assim) é bonito, bom de conversa e... NÃO É FREQUENTADOR DOS LUGARES QUE EU VOU!!!
Ótimo sinal: se o cara não vai nos lugares que eu vou e, conseqüentemente, os caras que eu conheço vão, ele deve ser diferente deles (só espero que a diferença seja positiva!).
Como nada é perfeito, aí vem o problema: isso já faz dois meses e até agora nada!!! Eu já estou subindo pelas paredes e o cara nada!!! Só na conversa, na paquerinha...
Cheguei a uma conclusão: três coisas podem estar acontecendo.
Primeiro, depois de meses de relações superficiais, me tornei o tipo de pessoa que não sabe esperar. Antes era oi, dois minutos de conversa e beijo na boca ou tchau. Esse processo todo de conhecer, seduzir, ficar amigo, pisar com segurança, eu desaprendi (sim. Porque um dia fui assim, que eu lembro!). Nesse caso, minha solução é seguir esperando (já falei que sou moderna, mas o movimento inicial vai ter que ser dele). Uma hora ele vai cansar desse estágio e seguir em frente.
Segundo, academias não são bons lugares para namorar. No meio de tanto aparelho estranho, poses esdrúxulas e nada de produção, fica difícil rolar um clima. Mas se o cara se interessar por vc mesmo suada e sem glamour, o sentimento deve ser sincero, né? Nesse caso, minha solução é esperar. Uma hora vai rolar uma festinha, uma saída para um bar (não aqueles do começo!) e a gente vai conseguir ficar sozinho e mais à vontade.
Terceiro, ele não está a fim de mim. O Bruno só é super bacana e foi com a minha, tá morrendo de vontade de ser meu amigo (vai ver ele é gay! Não, ele já disse que não...) ou é pago pelo dono da academia para fazer um social com a galera nova (mas eu já nem sou tão nova assim lá). Essa me parece a possibilidade mais remota... Nunca me enganei com as intenções de um cara comigo. Sabia exatamente quando ia rolar alguma coisa e quando era só amizade (sim! Existe amizade sincera entre homens heteros e mulheres!). Mas pode ser que eu tenha me enganado, para tudo há uma primeira vez nessa vida. Nesse caso, minha solução é continuar esperando. Uma hora eu vou perceber que realmente o cara não está a fim e partir para outra, seja nos bares por aí ou talvez em alguma exposição, vernissage, aula de violão, feira de livros, saguão de aeroporto...
Não que eu não dê valor aos rolinhos e ficadas de uma noite! É fundamental a gente continuar treinando a paquera, o beijo, a conversa, para estar preparado quando alguém interessante chegar.
Como não chegava ninguém, resolvi procurar. Várias amigas e minha mãe também (e mãe tem sempre razão, até quando está errada) me falavam para eu freqüentar outros lugares além de bares de boates, uma vez que queria alguém mais bacana e duradouro.
Foi quando percebi que um cara da academia estava sendo mais amigável comigo do que o normal. Parava para conversar, arrumava os pesos para mim, fazia brincadeiras de duplo sentido... tudo muito suspeito.
Me interessei porque o Bruno (vamos chamá-lo assim) é bonito, bom de conversa e... NÃO É FREQUENTADOR DOS LUGARES QUE EU VOU!!!
Ótimo sinal: se o cara não vai nos lugares que eu vou e, conseqüentemente, os caras que eu conheço vão, ele deve ser diferente deles (só espero que a diferença seja positiva!).
Como nada é perfeito, aí vem o problema: isso já faz dois meses e até agora nada!!! Eu já estou subindo pelas paredes e o cara nada!!! Só na conversa, na paquerinha...
Cheguei a uma conclusão: três coisas podem estar acontecendo.
Primeiro, depois de meses de relações superficiais, me tornei o tipo de pessoa que não sabe esperar. Antes era oi, dois minutos de conversa e beijo na boca ou tchau. Esse processo todo de conhecer, seduzir, ficar amigo, pisar com segurança, eu desaprendi (sim. Porque um dia fui assim, que eu lembro!). Nesse caso, minha solução é seguir esperando (já falei que sou moderna, mas o movimento inicial vai ter que ser dele). Uma hora ele vai cansar desse estágio e seguir em frente.
Segundo, academias não são bons lugares para namorar. No meio de tanto aparelho estranho, poses esdrúxulas e nada de produção, fica difícil rolar um clima. Mas se o cara se interessar por vc mesmo suada e sem glamour, o sentimento deve ser sincero, né? Nesse caso, minha solução é esperar. Uma hora vai rolar uma festinha, uma saída para um bar (não aqueles do começo!) e a gente vai conseguir ficar sozinho e mais à vontade.
Terceiro, ele não está a fim de mim. O Bruno só é super bacana e foi com a minha, tá morrendo de vontade de ser meu amigo (vai ver ele é gay! Não, ele já disse que não...) ou é pago pelo dono da academia para fazer um social com a galera nova (mas eu já nem sou tão nova assim lá). Essa me parece a possibilidade mais remota... Nunca me enganei com as intenções de um cara comigo. Sabia exatamente quando ia rolar alguma coisa e quando era só amizade (sim! Existe amizade sincera entre homens heteros e mulheres!). Mas pode ser que eu tenha me enganado, para tudo há uma primeira vez nessa vida. Nesse caso, minha solução é continuar esperando. Uma hora eu vou perceber que realmente o cara não está a fim e partir para outra, seja nos bares por aí ou talvez em alguma exposição, vernissage, aula de violão, feira de livros, saguão de aeroporto...