Quem tem por volta dos 30 se lembra bem do filme Peggy Sue – Seu Passado a Espera. Quem nunca viu precisa ver – um clássico dos anos 80 dirigido por Francis Ford Coppola e com a Kathleen Turner no papel de uma mulher que desmaia e volta no tempo, tendo a chance de mudar sua vida.
Eu não desmaiei, mas nas últimas duas semanas meu passado me assombrou um bocado e eu me senti um pouco Peggy Sue.
Durante uma madrugada qualquer, o Peter, que está morando na Suíça, me liga dizendo que está voltando no final do ano. Achei ótimo porque ele é uma delícia, mas senti que ele espera mais do que eu no seu retorno.
Outro dia, estava bem tranquilinha em uma balada com duas amigas quando uma delas diz:
- O Cláudio acabou de chegar...
Depois de meses sem ver o bonito, nem lembrava que ele existia. Mas vê-lo e ainda ter que conversar com ele (porque nós somos amigos, sabe?) me deu um nó na garganta.
Minutos depois, na mesma balada, dei de cara com o Fernando (o cara mais canalha que eu conheci, mas com um beijo divino!). Ignorei a presença dele (desde a última presepada eu resolvi não falar mais com ele, para não cair em tentação), mas confesso que balancei outra vez...
Meia hora depois aparece na minha frente o Arthur, um cara malíssimo que encarna em mim toda vez que me encontra (fazia tempo que ele não aparecia e eu achei que tinha me livrado).
Para completar a noite, encontrei um amigo do Luiz, o ex-namorado que desapareceu. Acabei lembrando que há pouco tempo saí de um relacionamento de uma maneira bem estranha.
O Peter continua na Europa e a gente se fala por e-mail, o Cláudio sumiu outra vez, o Fernando agora vira e mexe aparece (voltei a falar com ele) e o Flávio continua tentando. Já o Luiz ...sumido.
Mas tantos encontros me fizeram pensar: até onde o passado é passado? Por que será que pessoas que já estavam superadas ganham força quando vistas pessoalmente? Porque elas continuam as mesmas, não deveriam ser uma surpresa.
E será que, como no filme, temos a chance de mudar as coisas quando nosso passado bate à porta?
Claro que não dá para fazer como na ficção, porque o que passou, passou.
Mas acho que esses encontros podem servir para tentar acertar coisas mal resolvidas.
Com relação ao Cláudio, a conversa completamente previsível no bar me fez ver que ele é quase igual a qualquer um. O nó na garganta está menos apertado e o sapo já desceu.
O Fernando não me assombra mais: é só mais um corpinho bonito na minha história...
O Flávio levou uma patada que acho que vai mantê-lo afastado por algum tempo (sim, porque esse é brasileiro e não desiste nunca!).
O amigo do Luiz se mostrou um cara bem gente boa, embora às vezes ele pergunte sobre o relacionamento e eu acho isso bem desnecessário... (ah! Não estamos tendo um caso!)
O Peter continua distante, na geografia e no pensamento.
Espero que a fase Peggy Sue tenha acabado. E que venha uma fase De Volta para o Futuro.
Até porque já até tenho um candidato (de minha parte por enquanto) para o papel de par romântico.
Mas isso é outra história...
Eu não desmaiei, mas nas últimas duas semanas meu passado me assombrou um bocado e eu me senti um pouco Peggy Sue.
Durante uma madrugada qualquer, o Peter, que está morando na Suíça, me liga dizendo que está voltando no final do ano. Achei ótimo porque ele é uma delícia, mas senti que ele espera mais do que eu no seu retorno.
Outro dia, estava bem tranquilinha em uma balada com duas amigas quando uma delas diz:
- O Cláudio acabou de chegar...
Depois de meses sem ver o bonito, nem lembrava que ele existia. Mas vê-lo e ainda ter que conversar com ele (porque nós somos amigos, sabe?) me deu um nó na garganta.
Minutos depois, na mesma balada, dei de cara com o Fernando (o cara mais canalha que eu conheci, mas com um beijo divino!). Ignorei a presença dele (desde a última presepada eu resolvi não falar mais com ele, para não cair em tentação), mas confesso que balancei outra vez...
Meia hora depois aparece na minha frente o Arthur, um cara malíssimo que encarna em mim toda vez que me encontra (fazia tempo que ele não aparecia e eu achei que tinha me livrado).
Para completar a noite, encontrei um amigo do Luiz, o ex-namorado que desapareceu. Acabei lembrando que há pouco tempo saí de um relacionamento de uma maneira bem estranha.
O Peter continua na Europa e a gente se fala por e-mail, o Cláudio sumiu outra vez, o Fernando agora vira e mexe aparece (voltei a falar com ele) e o Flávio continua tentando. Já o Luiz ...sumido.
Mas tantos encontros me fizeram pensar: até onde o passado é passado? Por que será que pessoas que já estavam superadas ganham força quando vistas pessoalmente? Porque elas continuam as mesmas, não deveriam ser uma surpresa.
E será que, como no filme, temos a chance de mudar as coisas quando nosso passado bate à porta?
Claro que não dá para fazer como na ficção, porque o que passou, passou.
Mas acho que esses encontros podem servir para tentar acertar coisas mal resolvidas.
Com relação ao Cláudio, a conversa completamente previsível no bar me fez ver que ele é quase igual a qualquer um. O nó na garganta está menos apertado e o sapo já desceu.
O Fernando não me assombra mais: é só mais um corpinho bonito na minha história...
O Flávio levou uma patada que acho que vai mantê-lo afastado por algum tempo (sim, porque esse é brasileiro e não desiste nunca!).
O amigo do Luiz se mostrou um cara bem gente boa, embora às vezes ele pergunte sobre o relacionamento e eu acho isso bem desnecessário... (ah! Não estamos tendo um caso!)
O Peter continua distante, na geografia e no pensamento.
Espero que a fase Peggy Sue tenha acabado. E que venha uma fase De Volta para o Futuro.
Até porque já até tenho um candidato (de minha parte por enquanto) para o papel de par romântico.
Mas isso é outra história...