Quanto vale o sexo bom?

Como a maioria das mulheres não está entre as felizardas que conseguem chegar ao orgasmo com a maior facilidade do mundo, para nós um cara bom de cama é muito valorizado.
Uma amiga me disse que durante um momento de ócio pensativo observou que apenas três dos homens com quem ela tinha ido para a cama tinham sido perfeitos.
Acredito que essa realidade valha para várias de nós. Não que com os outros a gente não chegue lá. Mas com muitos é preciso trabalhar bastante para conseguir.
Poucos são os homens que a gente sabe que o prazer vai ser garantido, que a gente vai poder deitar, relaxar e gozar... literalmente.
Mas quanto temos que aceitar para ter esse prazer tão fácil?
Já relutei em romper um relacionamento por conta do sexo maravilhoso que eu tinha, a custa de muito sofrimento, brigas e choros.
Essa amiga não consegue se livrar de um tipo mega confuso por conta das noites maravilhosas que ele oferece...
Pode parecer preguiça escolher homens ruins só porque eles são bons em um único ponto.
Mas quando aparece alguém que o corpo da gente adora, fica difícil resistir.
A cada encontro ou telefonema, começa uma batalha ferrenha entre nosso corpo e nossa cabeça.
Sim!
Porque racionalmente sabemos que a coisa não está indo bem e tem boas chances de piorar. Mas o irracional pede, implora, suplica por sensações que é com ele que a gente sente.
E depois que a coisa termina, muitas vezes já no dia seguinte, vem o vazio, a insegurança e a promessa de nunca mais repetir (até parece!).
Será que é pedir muito encontrar um cara que seja perfeito pra mim, inclusive na cama?
Ou será que o pacote ruim é preço que pagamos por ter alguém tão bom?
Acho que precisamos alterar a frase: Tudo que é bom, é imoral, é ilegal, faz a gente sofrer ou engorda.