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Atuação de dentista em UTIs ajuda no controle de infecções

23 out 2015 às 14:42
A dentista Jéssica Scalco atende paciente na UTI do Hospital do Coração - Divulgação
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Da assessoria de imprensa

Hospital do Coração de Londrina se antecipa a legislação federal e mantém odontóloga cuidando da saúde bucal de seus pacientes

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Entrar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ver uma dentista, com escova de dentes na mão, fazendo a higiene bucal de um paciente, ainda é uma cena que pode ser considerada curiosa em muitos hospitais brasileiros.

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Mas, no Hospital do Coração de Londrina, a integração do profissional de odontologia à equipe multidisciplinar que atua nas UTIs já é consolidada, se reflete em eficácia no tratamento e contribui para baixos índices de infecção hospitalar.

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Um recente estudo desenvolvido por acadêmicos e docentes da Universidade de São Paulo (USP), com pacientes internados na UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, comprovou que a atuação de um dentista reduz em até 56% as chances de infecções respiratórias nesses pacientes. Os dados são da Agência USP de Notícias.


No hospital londrinense, a responsável pelo serviço de odontologia na terapia intensiva é a dentista Jéssica Scalco. Segundo ela, os números obtidos pela equipe da USP refletem a importância da atenção à saúde bucal de pessoas internadas.

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"Nosso serviço tem um protocolo estabelecido. Utilizamos uma escova especial, descartável, ligada ao sistema de sucção por vácuo do hospital, o que impede que o paciente aspire os produtos utilizados pela higienização e leve bactérias da cavidade bucal para o sistema respiratório", ela explica.


De acordo com a dentista, baseada em pesquisas de instituições ligadas à odontologia, a correta higienização bucal das pessoas em tratamento intensivo diminui em até 30% o tempo de internação e diminui a necessidade de uso de antibióticos.

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Segundo a médica infectologista Adriana Georgeto, o trabalho de um profissional da odontologia dentro da UTI faz diferença. "A boca é porta de entrada para muitas infecções. Por isso, o trabalho preventivo, com a correta higiene bucal, é muito importante. Caso não seja feita da forma adequada, pode, por exemplo, resultar em uma endocardite, que é uma doença infecciosa grave que afeta o coração", destaca a infectologista.


Para Renata Guizilini Barison, enfermeira da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) do Hospital do Coração, a presença da dentista na UTI é fato a ser comemorado. "Fazemos um trabalho rigoroso de prevenção de infecções, o que nos garante índices muito baixos. Como comprovam os trabalhos acadêmicos, a correta higienização bucal na UTI contribui sensivelmente para isso", ressalta.

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Trabalho além da UTI


Mais do que trabalhar diretamente com os pacientes internados nas UTIs, a dentista também os orienta sobre a importância da correta higiene bucal após a alta, de forma personalizada, conforme o quadro clínico de cada um. Aqueles que passam por cirurgias bariátricas ou tratamentos oncológicos, por exemplo, recebem recomendações especiais.
Na Unidade Bela Suíça, que atende gestantes e crianças, as mães vão para casa devidamente orientadas sobre a higienização bucal dos recém-nascidos.


Legislação

A iniciativa do Hospital do Coração de Londrina antecipa uma legislação federal, já aprovada na Câmara dos Deputados e, atualmente, aguardando votação no Senado, que torna obrigatória a assistência odontológica em pacientes em regime de internação hospitalar.
De acordo com o site do Senado, o Projeto de Lei "está pronto para a deliberação do Plenário." "Esperamos que ele vá para a votação o mais rapidamente possível", comenta o assessor para assuntos parlamentares do Conselho Federal de Odontologia, Nilo Pires.


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