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AQUELE PEQUENO VERME!..

29 jul 2009 às 10:22

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Curitiba surrealista (depois de beber vodka). - IsabelFurini
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Na terça-feira Sofia decidiu almoçar no centro da cidade e depois passar pela biblioteca. Pegou os livros e algumas folhas de velhos poemas.

Depois de almoçar caminhou até uma banquinha e pediu um chocolate. Deu uma mordida suculenta e, ante de dar a segunda... Céus!.. viu que do lado direito, entre o chocolate e o papel, um vermezinho branco, parecia um parafuso, mas não era porque saltitava nervoso. Jogou o chocolate numa lixeira da praça Tiradentes e cuspiu o resto que tinha na boca. Nesse momento Irene, uma amiga, cumprimentou-a. Estava fazendo compras. Sofia falou da situação

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– Bebe um pouco de álcool, disse ela. Álcool mata os vermes.

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E lá foi Sofia em busca de um bar. Encontrou um que dizia bar e restaurante. Entrou, havia pessoas almoçando. Foi diretamente para o balcão e olhou as bebidas alcoólicas expostas numa estante da parede, atrás dos atendentes. Vai almoçar? Perguntou uma garçonete.

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– Não, respondeu ela decidida. Vou Beber.
– Quer um refrigerante...
– Não, dê uma Vodka...


Suas palavras chamaram a atenção, a garçonete, os dois garçons e alguns fregueses que estavam perto e haviam escutado o pedido, olharam-na. Uma senhora vestida de maneira clássica, com livros nas mãos, pedindo bebida alcoólica no horário do almoço é algo incomum.

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– Vodka?...
– Vodka! – exclamou com voz firme.


Bebeu o cálice em dois tragos. Os vermes incômodos iam morrer. Foi até o caixa. A mulher olhou-a fixamente. Ela saiu do bar caminhando meio bamba, pois raramente bebia. Seu medo continuava. E se atacam o aparelho digestivo ou o sangue? Chegou em casa. Em vão Roberto, seu filho, dizia que nada ia acontecer. Ela sabia que existia uma solução. E a solução estava na sua geladeira e seu nome era: pimenta malagueta. Não tem verme que resista essa pimenta.


Sofia correu até a geladeira, abriu-a. Pegou o frasco de pimenta e engoliu três exemplares dos grandes... Com olhos lacrimejantes olhou para seu filho e gritou: Água!.. Água!...


Antes de dormir foi a revistar seus papéis e...ela havia esquecido seus poemas no mostrador do bar. E se alguém os achasse?...
(Continua).



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