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Entrevista com a poetisa Jandira Zanchi

18 jun 2019 às 08:27
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Nossa entrevistada é a poetisa Jandira Zanchi, Autora dos livros Área de corte (Patuá, 2016) e Gume de Gueixa (Patuá, 2014), Jandira Zanchi é curitibana, licenciada em Matemática pela UFPR, profissional de magistério em faculdades, colégios e cursos por mais de 30 anos. Como poeta publicou Balão de Ensaio (2007), o livro virtual A Janela dos Ventos (2012) e participou de diversas antologias. É deditora da revista Amaité Poesia e Cia. colunista da revista virtual Letras et cetera e blogueira consumada. Atualiza seus poemas em: http://jandirazanchi.blogspot.com.br/

Quando começou a escrever?
 Aos 37 anos escrevi o primeiro poema. Fiquei surpresa, sempre gostei muito de literatura, porém, nunca me imaginei poeta.

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Comente sobre seus livros e seus autores preferidos.
R. Sempre tem livros que marcam, os preferidos? Em busca do tempo perdido de Marcel Proust,  Ensaios de Montaigne e Sobre a brevidade da vida de Sêneca. Autores, Proust, Machado de Assis, Eça de Queiroz entre outros. Na poesia tenho curtido meus contemporâneos, Leila Míccolis, Lila Maia, Adélia Prado, Ronaldo Costa Fernandes, Joãozinho Gomes entre muitos.

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Como escolhe os títulos de seus livros?
R. Em livros de poesia uso sempre o nome de um poema, de prosa poética provavelmente vai se destacar uma ideia, um conceito ou ritmo chave.

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Fale algum de seus livros.
R. A Janela dos Ventos, poemas, foi escrito com pouco ar, estava com crises fortes de asma na época. É interessante como situações físicas desconfortáveis geram lirismo.  Gume de Gueixa, Área de Corte são livros rituais, feitos para além de sentimentos subjetivos.  Outros refletem uma interação entre o ser e a sensorialidade a parir do mundo como O Vapor da Noite (inédito), Meio Dia/Sol Poente (inédito), Balão de Ensaio, Luas de Maçã (inédito), todos de poemas.


 
Tem alguma técnica para construir os poemas? Inicia com uma ideia, com uma palavra, com uma imagem, etc?
R. Não, apenas pulsão e o refinamento que se segue à prática de poeta. A gente vai se especializando em si mesma.

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Na sua avaliação, quais são os pontos fortes de seus textos?
R. Abstração, dubiedade (masculino/feminino, razão/emoção), lirismo.


 
Quais são os assuntos de seus textos?
R. Sempre o ser e o mundo na poesia. Na prosa poética a visão dos sonhos e dos ideais marcam ritmo e texto.

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Já recebeu e-mail de seus leitores? Como se sentiu?
R. Algumas vezes, emails e comentários. Faço um tipo de trabalho para reflexão, não causo efusão, grandes torrentes de palavras. Mas, já tive leitores que me envaideceram com suas impressões.


 
Fale um pouco de sua trajetória literária.
R. O primeiro livro,  Balão de Ensaio, publiquei em 2007. Fiz publicações, duas, com a Editora Patuá, outras pela minha editora, singularidade. Não tenho tanta pressa em publicar livros, nem em fazer falso cuurriculum. Como editora virtual, comecei em 2014, em mallarmargens, aconteceu uma ruptura em 2018 e agora edito Amaité, tenho estado muito interessada em poesia viva, aquela que é feita aqui e agora.


 
Têm projetos literários para o segundo semestre de 2019?

R. Sim, pretendo publicar um ou dois livros meus de poesia e por no ar um projeto de dois anos, incluir o Brasil em um corredor cultural que abrange países de língua espanhola. O projeto, na Bahia, está sendo editado por uma ótima poeta, jovem e premiada,  dinâmica.  Em Santa Catarina, um poeta e músico também vai se integrar a esse projeto. Anunciaremos nome do evento, datas e coordenadores em breve.


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