Paulo Coelho é uma figura polêmica do mundo a literatura. Amado e odiado. Considerado herói solitário por alguns e escritor de assuntos superficiais, por outros.
Uma característica que admiro no escritor é sua coragem. Ele não tem medo de entrar numa briga, como foi no caso do prêmio Jabuti 2010. Coelho escreveu no Twitter:
"Prêmio literário ‘Jabuti’: anda devagar,
prestígio só dentro do casco (intelectualóides),
nunca vendeu livros."
Para quem não lembra do caso, foram vencedores do Jabuti em 2010, na categoria romance:
1º SE EU FECHAR OS OLHOS AGORA, Editora Record, de Edney Silvestre
2º LEITE DERRAMADO, Companhia das Letras, de Chico Buarque.
Edney Silvestre ganhou o primeiro lugar na categoria romance, mas o grande prêmio que é o de Livro do ano de Ficção, ficou para o segundo colocado da categoria romance, "Leite Derramado".
Parece uma representação do paradoxo da modernidade! Lembra a frase de Heráclito: Somo e não somos.
O segundo lugar em uma categoria, fica em primeiro como Livro do Ano.
Sergio Machado presidente do Grupo Editorial Record não podia aceitar essa decisão, reclamou contra o processo, contra o conceito, a concepção do prêmio. E o Paulo Coelho comprou briga alheia e disse o que realmente pensava do Jabuti.
É importante lembrar que Paulo Coelho é uma das personalidades mais influentes no Twitter no Brasil, e está entre as 200 personalidades mais influentes do Twitter no mundo. Sua frase: " (Jabuti) prestígio só dentro do casco (intelectualóides)"... ficará na história. Muito lembrarão dela, a frase será citada muitas vezes seja para fortalecer esse conceito, ou seja para combatê-lo.
Paulo Coelho, incólume, segue o seu caminho...