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Retrato Antigo - crônica de Izabel da Silva

23 nov 2014 às 19:44

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RETRATO ANTIGO

Onde se conheceram? Nos bailes das roças existentes na época? Outras festas ou na casa dos pais? Ah! Tem tudo a ver que foi nos bailes.

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Esta história aconteceu há mais de sessenta e sete anos. Quanto tempo..., e teve inicio em uma região do Estado de São Paulo, chamada Alta Paulista, era assim dividido o Estado em regiões por onde passava a linha férrea, outras eram Alta Sorocabana, Alta Mogiana, enfim uma divisão política da linha férrea daquele tempo. Quanto a cidade se sabe que era perto de Mairinque, Tupã e Marília, lugares que concentraram grande quantidade de imigrantes japoneses, hoje polo universitário. Ah! estava deixando de falar em Pompeia, onde se plantavam lavouras de algodão.

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Só se sabe que o casamento se deu na cidade de São Joaquim da Barra, Alta Mogiana, quando os pais da noiva resolveram voltar para o território que chamavam de seu. Que para eles era o melhor lugar do mundo! E se foram para outros lugares na busca ou na esperança de uma vida melhor. E nessa ilusão, entenderam que era necessário trabalhar, e era melhor em terras conhecidas, e lá permaneceram até morrer.


Olhando a fotografia de casamento percebe-se que a noiva estava bem arrumada, assim como o noivo com seu terno dentro da moda para a juventude daquela época, o noivo criado sem mãe mas, seu pai e irmãos moravam na mesma cidade da família da moça casadeira. Era comum os jovens saírem de casa a procura de serviço em outros lugares. Jovem trabalhador, mas pobre certamente. Essa tal pobreza é complicada mesmo, as vezes atrapalha, mas não impede que dois jovens se unam, formem família, e sejam pessoas de bem para a sociedade, assim como estes que tiveram, nove filhos, quinze netos, três bisnetos e dois tataranetos e ainda estão juntos contando história de suas vidas aos seus descendentes.

Isabel da Silva é pedagoga, artista plástica e escritora.


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