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Verdugo (poema)

05 nov 2010 às 11:32

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Quadro "A persistência da memória" de Salvador Dalí. -
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O tempo é o verdugo – avança
com seu exército de horas.
Árida contenda atinge os relógios.

Feridos, os corpos arredondados escorregam,
derretem e, confusos,
marcam horas diferentes.

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Um silencio absurdo
– vertiginoso – estende-se pela tela de Dalí,
galopa entre os objetos: os relógios,
a oliva, e esse ser dormido, o mar, as rochas,
e o sol que ilumina, longinquo,
todos são vitimas de Cronos.

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