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Os laços afetivos na competição

21 set 2010 às 21:14
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Por motivos profissionais e pessoais, tive que ficar afastado por um período do
Blog Pit Lane. Espero ser bem-vindo novamente. Várias coisas aconteceram ao
logo desse tempo no mundo do automobilismo. Porém, neste post, gostaria de
focar a falta de profissionalismo no automobilismo brasileiro, visto na etapa
de Campo Grade da Stock Car, no último final de semana.

Como todos já estão carecas de saber, no último domingo, a Stock Car mostrou
mais uma vez para o público que, de fato, o automobilismo não é levado a sério
no Brasil. Além de toda a parafernália da corrida, onde, todo o resultado da
prova foi definido após várias horas do término da etapa de Campo
Grande, isso por falta de um regulamento claro, Cacá Bueno deixou o seu irmão
Popó passar para garantir sua vaga no playoff. Com isso, Thiago Camilo foi
eliminado. Ou seja: a ajuda para um parente na competição prejudicou a
classificação de uma terceira pessoa que não tinha nada com o os laços
fraternais, para a tão esperada "Super Final".

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Esporte não é filantropia, cacete. Quem quer fazer caridade, que monte uma
ONG. Eu concordo que, dentro de uma equipe, até que é compreensível que haja
trocas de posições e tudo mais, uma vez que o regulamento dá brechas para
isso. Como foi visto na Ferrari. A equipe italiana quer privilegiar Alonso, o piloto
com mais condições para brigar pelo título, para "quebrar" os pilotos da McLaren,
Red Bull ou qualquer outro concorrente.

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F1 sem surpresas

Mas agora um piloto abrir caminho para outro de outra equipe só porque ele é
"amiguinho", "priminho", "irmãozinho", ou outra coisa, isso não se pode ser
chamado de competição. Isso, simplesmente, é juvenil. Em qualquer esporte
não pode haver gente "boazinha", porque se não, não há disputa. Se não há
concorrência, é marmelada. E se é marmelada, não tem audiência. E sem o
expectador, a categoria não é nada. E é exatamente isso que a Stock Car é no
Brasil. Nada. Um brinquedo para um pouco mais de uma dúzia de play boys
brincar de correr e uma televisão brincar de fazer jornalismo esportivo.


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