Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

O leão, a feiticeira e o guarda-roupa

31 dez 1969 às 21:33
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Mais uma do Akatu: "consumir apenas o que realmente se necessita, cortando os supérfluos, é uma das grandes aprendizagens para o consumo consciente".

Devo dizer que essa história de ter um blog está me deixando maluca, ainda mais porque estou querendo me tornar um exemplo e isso está dificultando as coisas para mim: tô louca por uma roupa nova, mas sei que já tenho uma armário lotado e se comprasse sequer uma blusinha nova na Renner seria capricho. Tudo porque não agüento mais as minhas batinhas cheias de bolinhas. Será que é certo querer ficar bem e na moda o tempo todo ou temos que usar as roupas velhas até furarem?

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Eu já limpei o armário umas duas vezes esse ano e foram dezenas de doações. Quase todas as roupas estavam em ótimo estado de conservação. Doei porque estava cansada de usá-las e porque poderiam servir para alguém que precisasse mais do que eu. Mas até que ponto limpar o armário é a prática de um consumo consciente?

Leia mais:

Imagem de destaque

PRECISAMOS DE LIVROS INFANTIS - URGENTE!!!

Imagem de destaque

busca pela natureza

Imagem de destaque

uma verdade sobre Londrina

Imagem de destaque

Manifesto Limão Rosa


Lanço essa pergunta porque certamente todo mundo limpa o armário para poder arrumar espaço para coisas novas: consumir é um ato constante. Até agora, sem nada no estômago, esperando para almoçar fora e escrevendo essas linhas estou consumindo: energia elétrica (porque até a tv está ligada, não consigo ficar em casa sozinha sem barulho) e energia do meu próprio corpo, para respirar, pensar, digitar (meu estômago já está roncando de tanta fome).


Será que não radicalizei demais com o discurso de consumo consciente? Se seguissemos todas as regras, voltaríamos a viver como nos tempos da caverna, afinal, tudo o que precisamos realmente para sobreviver é água e comida (seja o alimento vegetal ou animal dá para consegui na natureza, sem ir ao mercado todo dia). Todo o resto é supérfluo, certo?! Já não tenho tanta certeza.

A dica hoje é assistir o filme Na Natureza Selvagem, que traz o ator Emile Hirsch (o Speed Racer em pessoa) no papel de Alexander Supertramp, um "supervagabundo" que se refugia no Alasca em busca do sentido da vida. A história é linda e tem mensagens muito positivas sobre um modo diferente de ver a vida (a trilha sonora cantada por Eddie Wedder é maravilhosa), mas nem tudo são flores e ele não é verdadeiramente um "vagabundo". Assista e pense sobre o seu papel do mundo, sobre o que você quer para a sua vida. Não se preocupe, nem que você não queira, o filme te faz pensar nesses assuntos por si só. Mas é bacana ao menos refletir sobre isso de vez em quando, mesmo que tudo o que você queira é uma roupa nova para completar o armário vazio!


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade