Em uma viagem a Santa Catarina, recebi convites e sugestões para visitar algumas vinícolas na Serra e Vale do Rio do Peixe e tive ótimas surpresas. Não só em relação as belos lugares e suas paisagens, seu povo simpático e hospitaleiro, mas também aos vinhos provados. Santa Catarina produz vinhos há muito tempo, talvez não tão antigos como os da Serra Gaúcha, mas o fato é que os descendentes de europeus (alemães e italianos, entre outros) instalaram-se naquela região com seus usos e costumes. E o vinho veio como parte desta cultura.
Recentemente observamos uma nova etapa na vitivinicultura do estado, e isso se deve a um grupo de produtores na incessante busca da qualidade, de uma forma permanente e extremamente profissional. Eles investem em vinhedos de altitude (900 a 1400 metros acima do nível do mar), dentro dos melhores padrões de produção das vinhas europeias específicas para este fim.
O início se deu quando o órgão de pesquisa estadual concluiu a adaptação de vitis viníferas na região, em meados dos anos 90. Sendo assim, logo em 1999 deram início a um empreendimento vitivinícola comercial em São Joaquim, na serra catarinense. Daí em diante não parou mais. Hoje são mais de 30 empreendimentos no Estado, somando mais de 300 hectares de vinhas de altíssima qualidade. Este grupo criou uma associação que defende os interesses dos produtores e promove os vinhos daquela região. E ainda tem como objetivo qualificar, viabilizar e certificar produtos e produtores, atuando em três diferentes regiões do Estado: São Joaquim, Campos Novos e Caçador.
As cepas são das mais famosas (cabernet sauvignon e merlot), mas há também outras menos comuns, como cabernet franc, sangiovese, sauvignon blanc, chardonnay, tinta Roriz, touriga nacional, trincadeira, malbec etc. A vitivinicultura, em todo o mundo, remete aos locais próprios de produção, ou seja o "terroir", e acaba atraindo para a região onde estão instalados outros empreendimentos afins, e isso se torna extremamente salutar à economia local, ou seja, a promoção do Enoturismo.
O itinerário, por sugestão da enóloga Carolina Panceri, coproprietária da vinícola Panceri, em Tangará (SC): chegada pelo estado do Paraná, pela BR-153. No trevo de Água Doce (SC), entramos para Caçador e, após 20 km, chegamos à Villaggio Grando, vinícola situada em uma belíssima fazenda, nada devendo às europeias, propriedade rural com uma estrutura vitivinícola bem interessante. Passando pela área produtiva e técnica, após toda explicação dos métodos utilizados, fomos para a área de degustação dos vinhos.
veja a continuação na próxima semana.
Recentemente observamos uma nova etapa na vitivinicultura do estado, e isso se deve a um grupo de produtores na incessante busca da qualidade, de uma forma permanente e extremamente profissional. Eles investem em vinhedos de altitude (900 a 1400 metros acima do nível do mar), dentro dos melhores padrões de produção das vinhas europeias específicas para este fim.
O início se deu quando o órgão de pesquisa estadual concluiu a adaptação de vitis viníferas na região, em meados dos anos 90. Sendo assim, logo em 1999 deram início a um empreendimento vitivinícola comercial em São Joaquim, na serra catarinense. Daí em diante não parou mais. Hoje são mais de 30 empreendimentos no Estado, somando mais de 300 hectares de vinhas de altíssima qualidade. Este grupo criou uma associação que defende os interesses dos produtores e promove os vinhos daquela região. E ainda tem como objetivo qualificar, viabilizar e certificar produtos e produtores, atuando em três diferentes regiões do Estado: São Joaquim, Campos Novos e Caçador.
As cepas são das mais famosas (cabernet sauvignon e merlot), mas há também outras menos comuns, como cabernet franc, sangiovese, sauvignon blanc, chardonnay, tinta Roriz, touriga nacional, trincadeira, malbec etc. A vitivinicultura, em todo o mundo, remete aos locais próprios de produção, ou seja o "terroir", e acaba atraindo para a região onde estão instalados outros empreendimentos afins, e isso se torna extremamente salutar à economia local, ou seja, a promoção do Enoturismo.
O itinerário, por sugestão da enóloga Carolina Panceri, coproprietária da vinícola Panceri, em Tangará (SC): chegada pelo estado do Paraná, pela BR-153. No trevo de Água Doce (SC), entramos para Caçador e, após 20 km, chegamos à Villaggio Grando, vinícola situada em uma belíssima fazenda, nada devendo às europeias, propriedade rural com uma estrutura vitivinícola bem interessante. Passando pela área produtiva e técnica, após toda explicação dos métodos utilizados, fomos para a área de degustação dos vinhos.
veja a continuação na próxima semana.