Embora enfrente como principais desafios os altos custos de produção puxados pela energia elétrica e pelo dólar valorizado, o agronegócio paranaense projeta um 2022 positivo, com ampliação de mercados e a manutenção na valorização dos produtos.
A análise foi feita por especialistas do setor.
Luiz Eliezer Ferreira, técnico do DTE (Departamento Técnico e Econômico) do Sistema Faep/Senar-PR, projeta que a ampliação de mercados na pecuária será um dos pontos positivos para o agro paranaense no novo que se inicia.
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O Estado foi reconhecido, em maio de 2021, como área livre da febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal.
Em agosto de 2020, o Paraná já havia obtido reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária.
“Esse reconhecimento trouxe uma segurança sanitária importante para promover a abertura de novos mercados. Os abates devem ser ampliados para atender tanto o mercado interno quanto o mercado externo”, destacou o técnico do Sistema Faep/Senar.
Ferreira acrescenta que esse novo status deverá gerar impacto positivo principalmente na importação de carne bovina por países como Japão, Estados Unidos e nações europeias.
O Paraná, por sua vez, é o maior produtor e exportador de proteína animal do País.
O Estado também deverá comemorar no ano que vem produções recordes de soja e de milho. Projeções iniciais apontam que mais de 20 milhões de toneladas de soja e mais de 17 milhões de toneladas de milho devem ser produzidos na safra 2021/2022.
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