Após ser privatizada pelo governador Ratinho Junior (PSD), a Copel iniciou, nesta segunda-feira (28), um PDV (programa de demissão voluntária) para funcionários que desejem deixar a empresa. O orçamento previsto para o programa é de R$ 300 milhões a serem pagos aos trabalhadores a título de indenização, além de multas rescisórias calculadas sobre o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) de cada um. O prazo para adesão vai até 15 de setembro.
O prazo para inscrição vai até o dia 15 de setembro e as confirmações das adesões vão ocorrer de 18 a 29 de setembro. Os demissionários selecionados não poderão ser recontratados pela empresa pelo prazo de três anos.
As regras do PDV foram informados em um comunicado ao mercado lançado na quinta-feira (24). De acordo com a proposta, o funcionário que aderir ao plano terá uma indenização de 30 salários, com valor mínimo de R$ 150 mil, como compensação pela extinção do contrato de trabalho.
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Além disso, as rescisões seguirão as regras de demissões sem justa causa e a empresa se compromete a arcar com a multa rescisória de 40% calculada sobre o FGTS, além da liberação de saque do fundo.
Os demissionários também terão garantidos os subsídios referentes ao vale-alimentação e ao plano de saúde pelo prazo de um ano após o fim do contrato de trabalho, previsto para ocorrer 12 meses após a data de transformação da Copel em corporação, em 11 de agosto de 2023.
Os benefícios do PDV seguem as regras previstas em ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) assinado em janeiro de 2023 com sindicatos trabalhistas. Sendo assim, terão prioridade os mais idosos e os que têm mais tempo de serviço, até atingir o limite financeiro previsto – embora a Copel possa avaliar a ampliação do valor.
A Copel disse que não vai se manifestar sobre o PDV além do que já consta na carta ao mercado.
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