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Para baixa renda

BB vai atender sem-conta em estabelecimentos comerciais

Redação - Folha de Londrina
08 set 2003 às 18:37

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O Banco Popular do Brasil, subsidiária do BB criada para atender o público de baixa renda, vai entrar em operação na segunda quinzena deste mês.

Segundo o presidente do novo banco, Ivan Guimarães, o projeto piloto vai entra em operação em cinco cidades do país.

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A expectativa é colocar o Banco Popular do Brasil para funcionar em todo o território nacional a partir de janeiro de 2004.
Para prestar serviços para uma população desbancarizada, estimada em 47 milhões de pessoas, o BPB precisará de 4.500 pontos de atendimento.

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Diferentemente das instituições financeiras tradicionais, o Banco Popular do Brasil não terá agências nem funcionários na frente de atendimento. Todo o serviço será prestado por correspondentes bancários, como supermercados, padarias, lojas de materiais de construção e de móveis.

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"Vamos estar nas periferias e nas pequenas cidades. Nossos correspondentes precisam estar nesses lugares, pois nosso público-alvo não pode gastar dinheiro para se locomover para pagar uma conta", disse Guimarães para a Folha Online por telefone.


O público-alvo do Banco Popular do Brasil é a faixa da população que ganha até dois salários mínimos (R$ 480) e os trabalhadores da economia informal, que não têm condições de comprovar renda.

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Para abrir uma conta, será necessário apresentar apenas um documento de identidade e declarar um endereço para recebimento de correspondência. Ou seja, até os sem-teto poderão ter conta.


Guimarães afirmou que o Banco Popular do Brasil estará aberto também para as pessoas que estão com o nome sujo na praça. "Cada caso será analisado. O banco levará em conta o tipo de restrição bancária do cliente antes de oferecer um serviço."

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Diferenciais


Nos correspondentes do BPB será possível abrir contas simplificadas que darão direito a um cartão de débito que também poderá ser utilizado na rede eletrônica do BB.

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Os sem-conta também terão acesso a uma série de serviços bancários, como cartão de crédito, seguro de vida, plano de previdência privada e títulos de capitalização.


"Os nossos correntistas terão os mesmos serviços que os clientes que já são atendidos hoje pelos grandes bancos. As necessidades desse público é que são diferentes", disse Guimarães.

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Segundo ele, a população desbancarizada não precisa ter uma centena de tipos de fundos de investimento, por exemplo. "Tudo será simplificado.
Até porque esse público estará tendo acesso a uma conta bancária pela primeira vez."


A expectativa do banco Popular do Brasil é abrir 1 milhão de contas simplificadas em 12 meses.

Informações Folha Online


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