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Bolsa sobe e dólar cai após eleições no Congresso

Folhapress
02 fev 2021 às 17:06
- Freepik
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O Ibovespa opera em alta de 1,58%, a 119.383 pontos, nesta terça-feira (2). O dólar recua 1,50%, a R$ 5,3660.

Investidores repercutem a vitória de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente. Agora, o mercado vê uma maior chance de retomada da agenda de reformas do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

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Lira, candidato apoiado pelo governo, foi eleito com larga vantagem em primeiro turno, dando fôlego ao governo para tocar sua pauta prioritária e ainda alguma garantia diante dos cerca de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Ao assumir, ele defendeu uma pauta emergencial, atenção à responsabilidade fiscal e à questão social.

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No Senado, Rodrigo Pacheco prometeu um esforço para conduzir pautas de interesse do Poder Executivo, mas ressalvou que exigirá uma atuação independente e que também buscará diálogo com as demais instituições.

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"Espera-se que o governo tenha mais abertura junto a esses presidentes (no Congresso) pra aprovar as reformas", afirmou Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas.


A agenda de reformas estruturais é vista por boa parte dos mercados como essencial para a saúde fiscal do Brasil, num contexto de dívida pública recorde e persistentes temores de que o país fure seu teto de gastos.

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"Já de cara pode ser que haja votações importantes, e provavelmente o Congresso vai buscar junto com o governo uma solução para os pacotes de estímulo" em resposta aos danos da Covid-19, disse Cavalcante, ressaltando que o respeito à meta fiscal deve ser mantido e que, apesar do alívio político momentâneo, os investidores seguem atentos à saúde das contas públicas.


Na semana passada, em meio a pressão da oposição por mais gastos com ajuda à população afetada pela Covid-19, Bolsonaro afirmou que a continuidade do auxílio emergencial quebraria o Brasil e teria uma série de outras consequências desastrosas.
Em 2020, o dólar teve salto acumulado de quase 30% contra o real, com a incerteza fiscal sendo apontada como um dos principais responsáveis para a fraqueza da moeda local, assim como o cenário de juros baixos e forte disseminação da Covid.


No exterior, a terça-feira é marcada por otimismo em torno de estímulos econômicos e recuperação global, embora os lockdowns persistentes na Europa diante da disseminação do coronavírus continuassem limitando o bom humor dos investidores.

"A expectativa em torno da aprovação de um pacote fiscal nos EUA traz alívio à aversão ao risco", disseram analistas do Bradesco em nota, citando a notícia de que o presidente americano, Joe Biden, se reuniu na véspera com republicanos de centro para discutir a ajuda federal relacionada à pandemia.


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