O Brasil poderá triplicar o fluxo de comércio com o mercado russo até 2005. A avaliação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, que chegou nesta quinta-feira da Rússia.
Segundo o ministro, o comércio entre os dois países pode chegar a US$ 5 bilhões. No ano passado, o fluxo de comércio Brasil-Rússia foi de aproximadamente US$ 1,7 bilhão.
Para Furlan, o maior desafio será incrementar as exportações brasileiras com produtos de maior valor agregado. Atualmente, cerca de 80% das exportações e importações entre os dois países giram em torno de produtos básicos, como carnes, açúcar e minérios.
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"Nosso esforço agora é de abrir um leque muito grande de possibilidades", disse. Entre os novos produtos que devem incrementar a pauta de comércio dos dois países estão cosméticos, jóias, chocolates, calçados e acessórios.
O governo pretende investir também em setores competitivos dos dois países, como o aeroespacial e de automação bancária. "O maior desafio será ampliar a gama de produtos e agregar valor", concluiu.
Segundo dados da Agência de Promoção às Exportações (Apex), até agora a missão brasileira, que chegou ontem da Rússia, já fechou US$ 15 milhões em negócios. "A expectativa é que, em 12 meses, o volume de negócios das empresas que participaram da missão na Rússia chegue a US$ 240 milhões", disse o presidente da Apex, Juan Quirós.