O presidente das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), José Lupion Neto, garantiu que as cinco unidades no Estado vão estar abertas hoje. "As Ceasas estarão abertas normalmente para expedir e receber mercadorias", disse. Ele informou que haverá esquema especial de segurança para garantir que os caminhões cheguem à Ceasa de Foz do Iguaçu, a mais afetada com a greve dos caminhoneiros.
"Se precisar, vamos mandar caminhões aqui de Curitiba entregar mercadorias lá em Foz. Já acertamos isso com a Secretaria de Segurança Pública", afirmou Lupion Neto. "A ordem é para que a Ceasa de Foz do Iguaçu abra amanhã (hoje) porque os comerciantes vão receber mercadorias." Pelo menos uma carreta com alimentos deixou Curitiba na tarde de ontem em direção a Foz do Iguaçu.
Em Cascavel, onde a Ceasa também está enfrentando problemas, a previsão é de que o abastecimento seja normalizado no começo da próxima semana. Três carrretas carregadas com verduras e frutas saíram ontem de Curitiba com destino ao município. Mais três caminhões da região sudoeste também devem chegar na madrugada de hoje para regularizar os estoques. Os prejuízos financeiros causados pela greve nas Ceasas do Estado vão ser divulgados na segunda-feira.
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A movimentação nas unidades de Curitiba, Londrina e Maringá foram consideradas tranquilas por Lupion Neto. Ele exibiu números para mostrar que apesar da greve, a Ceasa da capital paranaense vendeu 16% a mais de alimentos do que na sexta-feira da semana passada, três dias antes da greve iniciar. Dezesseis carretas viajaram ontem para abastecer as centrais do Mato Grosso e Rondônia.
Em Maringá, o volume de negócios foi 10% maior até o final da tarde de ontem e Londrina manteve os índices normais para uma sexta-feira, segundo Lupion Neto. Ele acredita que o prejuízo só não foi maior porque os varejistas se precaveram em abastecer os estoques antes da greve começar.