Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Consumo de energia aumentou 6,6% em 2000

Redação - Folha do Paraná
05 fev 2001 às 19:54

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O consumo de energia elétrica apresentou crescimento de 6,6% no ano passado sobre 1999, conforme relatório divulgado ontem pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Os números mostram que foram consumidos 1 milhão de megawatts/hora a mais, diferença que permitiria abastecer uma cidade do porte de Londrina.

Os setores que mais consumiram energia foram a indústria e o comércio. As indústrias paranaenses gastaram quase 10% mais energia sobre o ano anterior. O desempenho positivo está atrelado ao aquecimento da economia nacional que depois da recessão de 99 começou a dar sinais de recuperação. Da mema forma, o comércio sentiu os reflexos do novo período da economia. A variação foi de 7,5%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Indústria e comércio, juntos, absorvem 56% da energia elétrica comercializada pela Copel. Somente as 44,2 mil indústrias instaladas no Estado respondem por 41% do consumo energético. ""Começamos a reverter a situação do Estado que era exportador de energia e agora passa a ter consumo próprio"", afirma o secretário do Planejamento, Miguel Salomão.

Leia mais:

Imagem de destaque
Exploração privada

Prefeitura publica edital para concessão da Rodoviária de Londrina por 30 anos

Imagem de destaque
Feriados

Comércio de Londrina abre nesta sexta e vai fechar no dia 20 de novembro

Imagem de destaque
Mais de R$ 26 Milhões em vendas

Empresas arrematam 39 dos 52 lotes da Cidade Industrial em Londrina

Imagem de destaque
Levantamento

Estudo aponta que salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 em 2025 com alta da inflação


Ele cita que ao consumir mais e exportar menos energia o Estado passa a recolher ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Servios). Pela lei tributária, o recolhimento do imposto é feito no pólo consumidor e não na fonte geradora, ao contrário do que ocorre com os demais produtos e serviços. Essa diferença prejudica o Paraná e beneficia estados fortemente industrializados como São Paulo.

Publicidade


Entre os setores industriais que tiveram melhor desempenho, ou seja, consumiram mais energia, estão o de Material de Transporte, Construção, Metalurgia, Têxtil e Material Elétrico. Mas a sustentação do crescimento da demanda ocorreu, principalmente, nas 260 empresas que formam o setor de Papel, Papelão e Celulose. De toda a energia consumida pelas indústrias no Estado, esse segmento fica com 25%. Entre 99 e o ano passado, a indústria de Papel e Celulose consumiu 10% a mais, o que representa o gasto com eletricidade de uma cidade como Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba).


Segundo o departamento de Acompanhamento de Mercado da Copel, apenas a indústria do fumo, refino de petróleo e destilação de álcool fecharam o ano passado com queda, sendo este último com variação negativa de 15,5%. No setor de cigarros, a queda de 31,3% ocorreu devido ao fechamento das atividades da Phillip Morris, em Curitiba.

A zona rural e o consumo residencial também tiveram variação positiva. As famílias paranaenses gastaram 3,3% mais energia, fruto do aumento de ligações elétricas (3,1% ou novos 66 mil domicílios). No campo, o crescimento foi de 4,3%.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo