O preço da energia da hidrelétrica de Itaipu não pode ser considerado como principal componente no aumento de 17,3% no preço da energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), segundo o diretor de marketing da Copel, Lindolfo Zimmer. A energia está mais cara em 396 municípios paranaenses desde o último domingo.
"Itaipu representa 6 pontos percentuais na alta de 17,3%. Nosso mix é formado por várias outras fontes", disse Zimmer. Para calcular o índice de aumento, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são considerados todos os custos da Copel nos últimos doze meses.
No ano passado, a taxa de retorno do lucro da Copel foi de 8%. "Não é uma taxa tão exorbitante", afirmou Zimmer, que preferiu não se posicionar quanto a um possível repasse de "ganhos" ao consumidor. "Isso é uma decisão dos acionistas. Estamos cumprindo o aumento autorizado pela Aneel", disse.
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A Copel tem 18 hidrelétricas no Estado, além de uma térmica. O diretor de marketing da companhia afirmou que o custo médio pago pela Copel para a Itaipu é de US$ 35 o megawatt/hora. O excedente de energia, porém, é vendido a outros Estados por R$ 4 o megawatt médio, dentro do Mercado de Realocação de Energia (MRE), um sistema de segurança para evitar falta de energia no País.
Leia mais em reportagem de Cláudia Lopes na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira