A Previdência Social registrou déficit de R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano. A arrecadação no período ficou em R$ 36,1 bilhões contra R$ 45,6 bilhões de despesas. Em relação ao primeiro semestre de 2002 houve elevação de 16,6% nesse déficit correspondendo a um aumento de R$ 1,4 bilhão.
Mesmo com a redução real de 2% nas despesas com benefícios previdenciários de R$ 0,9 bilhão, em função principalmente da inflação, a queda de 6% (de R$ 2,3 bilhões) na arrecadação líquida foi a principal causa do resultado da Previdência Social neste primeiro semestre.
No mês de junho também ocorreu déficit de R$ 1,8 bilhão nas contas da Previdência Social como resultado de uma arrecadação de R$ 6,17 bilhões e de R$ 7,98 bilhões com despesas de benefícios.
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As informações foram divulgadas há pouco pelo secretário de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Helmup Schwarger. Ele explicou que "a arrecadação ruim" do primeiro semestre ocorreu em função da queda real dos salários e do desempenho negativo no mercado de trabalho.
Ele espera que trajetória de redução da taxa de juros e outras políticas como a do microcrédito possam reativar a economia e assim equilibrar as contas da Previdência ao longo do segundo semestre.