A Daimler Chrysler no Brasil (associação entre a Mercedes-Bens e a Chrysler) prevê queda nas vendas na América Latina esse ano em função da retração do mercado argentino. Apesar do mau desempenho, a direção do grupo insiste que a queda nas vendas não vai influenciar os planos da Chrysler, empresa do grupo, no Paraná.
A unidade da Chrysler, instalada em Campo Largo, encontra-se desativada desde que a direção suspendeu a fabricação das picapes Dakota há mais de três meses. A direção da empresa se comprometeu em anunciar os planos para a empresa apenas em setembro. Até lá, os funcionários continuam em férias coletivas, que foram prorrogadas no final de junho por mais três meses.
As exportações da Daimler Chrysler no Brasil para a Argentina caíram 50% esse ano, em relação ao ano passado, afirmou o presidente da empresa na América do Sul, Ben van Scheik. A Mercedes-Benz do Brasil envia caminhões, ônibus e automóveis para o mercado do país vizinho. De janeiro a maio, as exportações de caminhões totalizaram 535 unidades, um volume 58% inferior ao do mesmo período do ano passado, quando as vendas externas somaram 1.272 caminhões. Já as exportações de ônibus apresentaram uma redução de 20% no período.
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De acordo com Scheik, o total de ônibus exportados para a Argentina deve ser 24% menor este ano, alcançando 900 unidades. A empresa está tentando compensar parte da queda nas exportações argentinas para novos mercados como a Venezuela, Colômbia, China e a Europa.
Apesar da queda das exportações brasileiras da Daimler Chyrsler, o total produzido pela empresa no país deve se manter estável em relação ao ano passado, em cerca de 38 mil unidades, entre caminhões e ônibus, excluindo-se os automóveis.