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Emprego formal cresceu 1,03% no Paraná

Redação - Folha do Paraná
15 jun 2001 às 17:44

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O nível de emprego formal no Paraná, em abril, apresentou crescimento de 1,03%, que corresponde a criação de 14.671 novos postos de trabalho. Conforme avaliação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), o nível de emprego foi sustentado pela agricultura, em função do período de colheita da safra agrícola.

Depois da Agricultura, a Indústria continua puxando o índice de empregos. Em abril, a indústria da alimentação e o comércio varejista foram outros setores que sustentaram o emprego no mês. O Paraná apresentou o melhor desempenho entre os estados do Sul. Rio Grande do Sul teve crescimento de 0,94% no nível de emprego e Santa Catarina, 0,65%. A média nacional ficou em 0,64%.

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O crescimento do emprego em abril ainda não reflete o aumento da taxa de juros, iniciada no mês anterior pelo Banco Central e nem o cenário pessimista do mercado financeiro, afirmou Cid Cordeiro, coordenador do Dieese no Paraná. O resultado de abril manteve a trajetória de crescimento no nível de emprego observada desde janeiro.

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Com isso, no primeiro quadrimestre do ano foram criadas um total de 29.582 vagas, o melhor resultado de quadrimestre dos últimos 11 anos (1990-2001). Segundo estimativa de Cordeiro, a expectativa pessimista em relação à economia deve contaminar a economia real, afetando os níveis de emprego, a partir do mês de junho.

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Enquanto isso, as instituições financeiras (Banestado e Bradesco) continuaram demitindo, com a eliminação de 521 postos de trabalho. A surpresa do mês ficou por conta das demissões no setor de Condomínimos e Administração de Imóveis, que demitiram 328 pessoas em abril. Cordeiro acredita que a demissão tenha sido provocada pelo impacto do reajuste do salário mínimo, que passou para R$ 180,00.


Apesar disso, Cordeiro acredita que o resultado da pesquisa de emprego no mês de maio ainda será boa. Até porque muitas empresas anteciparam para o mês de maio, suas produções programadas para junho e julho, como forma de escapar do racionamento. Portanto, não houve desemprego acentuado nesse mês.

Leia mais em reportagem de Vânia Casado, na Folha do Paraná/Folha de Londrina


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