A inflação recuou para 0,61% em maio, ante 0,97% registrados em abril, conforme divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo para estabelecer as metas inflacionárias, acumula alta de 6,80% no ano, acima dos 2,51% relativos a igual período de 2002.
Nos últimos 12 meses, o índice foi de 17,24%, também superior aos 12 meses imediatamente anteriores (16,77%). Em maio de 2002, o IPCA foi 0,21%.
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De acordo com o IBGE, os preços dos produtos alimentícios, em período de safra, subiram 0,63%, contra os 1,01% de abril.
Os dos produtos não-alimentícios também subiram menos: gás de cozinha e remédios registraram variação de 0,35%, contra 4,13% e 2,73%, respectivamente, em abril.
Com a redução nas refinarias, os preços da gasolina nas bombas caíram 3,38%, contra 0,79% em abril, representando o maior impacto negativo do mês.
Já o principal impacto individual positivo veio do aumento nas contas de energia elétrica: de 3,28% para 6,45%, na maioria das regiões pesquisadas.
O maior índice regional foi registrado em Recife (1,82%). Em Brasília (-0,31%) e em Curitiba (-0,36%) houve deflação.
O IPCA refere-se às famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Belém e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.